Na reentrada da Liga NOS – esta quarta-feira – o F. C. do Porto, apesar de ter dominado a partida em quase toda a linha, não conseguiu reverter a derrota imposta pelo Famalicão, que subiu ao 5º lugar da classificação, ainda que provisoriamente.
Os portistas acabaram por ser os mais protagonistas mas em seu desfavor, considerando que deram o “bónus” aos famalicenses, que abriram o activo (48’) depois de um deficiente atraso de Manafá a Marchesin, com este a conseguir chegar à bola que, entretanto, seguiu para Fábio Martins que, de baliza aberta, rematou pela certa.
Um “balde de água fria” que deixou marcas bem cedo.
Depois de uma primeira parte jogada num ritmo mais lento – de que resultou o empate sem golos – os homens de Famalicão entraram de rompante e criaram o perigo no meio campo portista, pressionando a defesa e, em especial, Manafá, que não deu conta do recado e contribuiu para que o golo surgisse.
O Porto, como lhe competia, tentou “sacudir” a pressão (psicológica e quiçá física) que estava a sofrer, mas só aos 74’ conseguiu chegar ao empate, com um golo marcado por Corona que, de cabeça, deu o melhor caminho à bola.
No entanto, o Famalicão voltou a pressionar e, quatro minutos depois, Pedro Gonçalves recolocou a equipa na liderança do marcador, ao marcar o segundo golo.
No quarto-de-hora final, os portistas tentaram ainda dar a volta ao resultado mas não conseguiram, apesar de terem ganho na “estatística”, fazendo 17 remates contra 7, dos quais seis para a baliza contra os 2 do Famalicão, numa vantagem territorial de 58/42%, e de 7 cantos contra um.
Nem sempre quem mais remata ganha e isso voltou a verificar-se, porquanto o Famalicão esteve cem por cento nos remates (2 para 2 golos).
Uma desvantagem que estará, por certo, na cogitação dos jogadores do Benfica na partida frente ao Tondela (esta quinta-feira no Estádio da Luz) com o objectivo de regressar à liderança.
Na outra partida desta quarta-feira, o Portimonense recebeu o Gil Vicente e venceu (1-0) com um golo obtido (49’) por Lucas Fernandes, depois de, do “meio da rua” (fora da grande área), rematar forte, em arco, para o poste mais longe, levando a bola a raspar ainda o interior do ferro e anichar-se na baliza.
Esta quinta-se jogar-se-ão mais três jogos da 25ª jornada, começando pelo Marítimo-Setúbal (18 horas), seguindo-se o Benfica-Tondela (19h15) e terminando o dia com o Guimarães-Sporting (21h15), uma partida em que dois “galos” lutam para a Europa.