Foi um Sporting “entre as nuvens” que passou pelo Estádio José Alvalade no decorrer da primeira parte da partida realizada frente ao Belenenses SAD, dada a negatividade da exibição leonina, o que levou o técnico dos leões a fazer a primeira substituição 33’, ficando por se saber se por lesão se por questões técnicas, atendendo ainda aos assobios que foram ouvidos.
Os azuis do Jamor comandaram em toda linha, foram os únicos a levar a bola para junto da baliza de Renan, com os leões a não sofrerem golos.
Licá (5’) isolou-se ante a passividade da defesa sportinguista e rematou forte para obrigar Renan a uma defesa para cima da barra.
Sem organização, sem estilo de jogo e com pouca garra, os leões foram passando ao “lado” do jogo, o que permitiu aos visitantes fazerem quase tudo, onde apenas o golo não surgiu.
Licá (17’) voltou a criar perigo junto da área do Sporting, “tirando” dos defesas dos leões para fora da jogada, não tendo conseguido ir mais além porque Borja desviou para canto.
Só aos 35’ surgiu o primeiro momento de perigo protagonizado pelo Sporting quando Eduardo, no seguimento de um canto, saltou bem e obrigou o guardião belenense a defender quase em cima da linha de golo.
Cinco minutos depois, foi Bruno Fernandes a tentar fugir pela direita do ataque e rematar forte, enviando a bola ao lado do poste.
No segundo tempo, os leões começaram mais rápidos e Rosier (48’) rematou forte por cima da barra, seguindo-se (53’) outro remate, mas de Vietto, que teve a mesma sorte. Na marcação do pontapé de baliza, o Belenenses contra-atacou com perigo mas Renan estava atento e defendeu.
Mais vinte minutos se passaram em que o Sporting mostrou falta de ideias e ideais, até que conseguiu partir o “cadeado” que fechava o acesso à baliza dos visitantes.
Após uma situação de confusão dentro da grande área dos azuis, a bola é devolvida para a linha da grande área, onde surgiu um Vietto pleno de pujança e a rematar como uma bomba, para inaugurar o marcador (74’).
O Belenenses só aí começou a denotar alguma fragilidade, quiçá por cansaço e efeitos do golo sofrido, com o Sporting a aproveitar para (79’) quase chegar ao 2-0, quando Eduardo rematou a bola a rasar a barra.
Dois minutos depois (81’), o Sporting, pelo mesmo jogador, chegou ao 2-0, com Vietto a aproveitar da melhor forma um centro-remate de Bolasie que o guardião azul defendeu com a bola a ir ter ao jogador sportinguista, que não perdoou.
Depois da tempestade veio a bonança, com dois golos marcados com sete minutos de intervalo e o Sporting passou a comandar as operações.
Aos 84’ o Sporting esteve outra vez perto de marcar, ainda por Vietto, mas Esgaio evitou que isso acontecesse.
No primeiro dos quatro minutos de compensação, Vietto voltou a estar em evidência ao ultrapassar o guardião azul mas o defesa Tomás Ribeiro desviou a bola antes de entrar na baliza.
Serviço cumprido, ainda que com dificuldades e criando “arrepios” consecutivos aos quase 27.102 espectadores presentes em Alvalade, uma assistência muito reduzida para a grandeza do Sporting.
Com esta vitória, o Sporting mantém o 4º lugar, com 20 pontos, tendo reduzido a diferença para o Famalicão (que empatou e ficou com 24), estando a 10 do Benfica (que comanda) e a 8 do F. C. Porto (que é 2º).
Sob a direcção de Manuel Oliveira, tendo como árbitros assistentes Pedro Ribeiro e Tiago Mota, as equipas alinharam:
Sporting: Renan; Neto (Rafaedl Camacho, 33’), Coates, Ilori e Borja; Rosier, Bruno Fernandes e Eduardo (Luiz Phellype, 66’); Rodrigo Fernandes (Doumbia, 46’), Vietto e Bolasie.
Belenenses: André Moreira; Tomás Ribeiro, Nilton Varela, Nuno Coelho e Varela; Licá (Cassierra, 82’), André Sousa e Benny (Matias, 64’); Esgaio, Show e Robinho (Kikas, 79’).
Nos outros jogos deste domingo, encerrando a ronda 11, os resultados foram os seguintes: Paços de Ferreira, 1 – Tondela, 0; Marítimo, 0 – Portimonense, 1; Guimarães, 0 – Sporting de Braga, 2 e Boavista, 0 – F. C. Porto, 1.