Sábado 24 de Novembro de 0541

Reunião não para Greve, mas define serviços mínimos

16abr_2005

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A reunião desta terça feira à noite, entre sindicato recém-criado – Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e com a presença do Governo, resultou unicamente na definição dos serviços mínimos para esta greve.

Na reunião, ficou definido que para os aeroportos, portos e hospitais não existe qualquer restrição de abastecimento e os postos de  abastecimento de combustível ao publico em geral ficou a cota de 30% dos serviços.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas provocou nas ultimas 24 horas uma “corrida” aos postos de abastecimento tendo já alguns encerrado por falta de combustível para vender, perante esta situação o Governo a declarou “crise energética” e requisição civil para os serviços mínimos.

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Em todo o país são já centenas de postos em rutura ou mesmo sem stock para vender.

O Governo, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas acordaram estabelecer contactos entre as partes para chegar a uma solução do conflito, mas   Gustavo Paulo Duarte (ANTRAM)  disse  que não negoceia sob pressão quanto à greve, enquanto o representante  do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Henriques, que primeiro vão para a mesa das negociações e depois da conversa se resolve se a greve termina ou não.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

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Por seu lado a medida tomada pelo Governo, que está em vigor  até às 23:59 do dia 21 de abril, determina a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte das forças e serviços de segurança e de todos os agentes de proteção civil, com reforço de meios para operações de patrulhamento e escolta que permitam garantir a concretização das operações de abastecimento de combustíveis, bem como a respetiva segurança de pessoas e bens…reconhecimento de crise energética, que acautele de imediato níveis mínimos nos postos de abastecimento, de forma a garantir o abastecimento de serviços essenciais, designadamente para forças e serviços de segurança, assim como emergência médica, proteção e socorro”.

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