Demonstrando superioridade ao longo de roda a partida e aproveitando algumas falhas benfiquistas, o F. C. do Porto justificou plenamente a presença na final da Taça da Liga, depois de vencer (3-1) o Benfica.
Os portistas começaram o jogo com uma dinâmica rápida, jogando num 4x4x2 alto, que obrigou o Benfica a ter mais trabalho para se chegar à frente, porquanto o caminho para a baliza portista estava mais “estreito”.
Ainda assim e quando avançava com toda a “cavalaria” para a área do Benfica, o Porto também abriu algumas brechas que podiam ter sido fontes de “sofrimento”, mas os avançados benfiquistas estiveram algo perdulários.
Chegados aos vinte minutos, o Porto “acelerou” a movimentação dos seus jogadores e, pouco depois (24’), abriu o activo por intermédio de Brahimi.
Aproveitando uma perda de bola por parte de Gabriel, no seu meio campo, o esférico foi endossado a Marega que centrou de imediato para a grande área, Svilar conseguiu desviar a bola com o pé que, entretanto, foi parar aos pés de Brahimi que, sem marcação, enviou a bola para o fundo da baliza benfiquista.
De imediato, o Benfica ripostou e bastaram sete minutos para que chegasse ao empate (31’).
Jardel segurou a bola, passou de imediato para Pizzi, que cruzou Seferovic sobre a esquerda, dominando a bola e rematou para Vaná defender para a frente da baliza, onde surgiu Rafa a, na passada, ver a bola embater na sua perna e seguir directamente (e com força) para o fundo da baliza portista, sem que nenhum defesa interviesse. Estava feito o empate.
Mas foi sol de pouca dura.
Quatro minutos depois (35’), o Porto colocou-se de novo no comando, desta vez com um tento obtido por Marega.
Brahimi dominou a bola, endossou-a para Corona que, na direita, a meteu nos pés de Marega para fazer o 2-1, um resultado que se ajustava ao trabalho das duas equipas.
Já em tempo de descontos (45+2’), o Benfica ainda conseguiu introduzir a bola na baliza de Vaná mas o golo não foi confirmado porquanto o seu autor, Pizzi, partiu de posição de fora de jogo (ainda que de difícil visão a olho nú, por isso confirmado pelo VAR), o que levantou protestos por parte dos benfiquistas.
No segundo tempo, Seferovic teve uma excelente oportunidade para igualar mas Vaná cobriu a baliza e a bola acabou por passar a poucos centímetros do poste da baliza portista.
Depois de uma certa acalmia, de parte a parte – o Porto a segurar o resultado e o Benfica sem força para contrariar a supremacia nortenha – sem oportunidades de golo e jogadas perigosas, acabou por ser o Porto a fixar (86’) o resultado final (3-1) com um golo de Fernando, que tinha entrado em jogo há pouco tempo.
Num contra-ataque rápido, iniciado em Olivier que endossou a bola a Soares, este lançou de imediato para Fernando que, aproveitando alguma apatia por parte da defesa benfiquista, seguiu em frente e, na cara de Svilar, rematou sem defesa possível.
Um resultado certo e o F. C. do porto está na final com mérito, aguardando até esta quarta-feira para saber quem será o vencedor da partida entre o Braga e o Sporting e discutir a posse do troféu no próximo sábado.