Terça-feira 23 de Novembro de 7886

Portugal na Final Four da Liga das Nações e jogando em casa

FPF/Francisco Paraíso

FPF/Francisco Paraíso

Com um Rui Patrício “voador” na baliza lusa, salvando um golo quase certo logo aos cinco minutos de jogo, sem dúvida que esta monumental defesa do guardião luso foi “interiorizada” por todos os jogadores da equipa, que não podiam deixar criar situações deste tipo, sob pena de a equipa poder “afundar-se” nesta partida com a Itália, que terminou com um empate a zero.

Não conseguindo, pela 14ª vez, vencer os italianos, Portugal teve que suar bastante para não ser “arrasado” nos primeiros minutos no Estádio de San Siro, com Rui Patrício em extraordinário plano, porquanto manteve a baliza inviolável até aos 90+4’

Entrando de rompante, a formação italiana conseguiu “abanar” a equipa nacional, que deixou muitos caminhos abertos para os adversários, que depressa chegaram ao horizonte de Rui Patrício, obrigando o guardião luso a estar muito atento ao remate de um atacante, porquanto a defesa esteve lenta a defender.

Com casa cheia, na ordem dos 70.000 espectadores, San Siro criou u, ambiente especial para a “squadra azurra”, “empurrando-a” para a frente e a grande velocidade, que colocou as linhas recuadas de Portugal em grande dificuldade para as fazer.

Depois do primeiro “sufoco”, os italianos baixaram um pouco a bitola do rendimento físico-táctico

e permitiram que Bruma (10’) tivesse feito o primeiro remate à baliza por parte de Portugal, com a bola a não chegar à baliza face ao desvio para canto.

Noutra jogada rápida, Cancelo (13’) fugiu pela esquerda, entrou dentro da grande área sem grande oposição e rematou mas, de novo, a bola perdeu-se entre as pernas dos defensores italianos, equipa que mais tempo teve de posse de bola ainda que circulando o esférico rapidamente para construir jogadas de raiz e com perigo.

Numa dessas “arremetidas”, voltou Patrício a defender a sua baliza (35’) quando saiu da baliza e cortou o ângulo de remate do atacante e desviou a bola para canto.

Italianos que voltaram a criar perigo (42’) quando, na marcação de um livre na zona frontal, a Itália viu a barreira lusa afastar o perigo, porquanto a “pressão” pela formação da casa se intensificava à medida que era necessário marcar golos.

No segundo tempo (49’) os italianos voltaram a estar perto do golo, com a defesa lusa a salvar para canto er com Portugal apenas a responder através do recém-entrado João Mário (73’), mas que atirou a bola por cima da barra.

A grande (e única) oportunidade de golo para Portugal surgiu (75’) quando William, de forma inesperada, rematou de longe, com o pé esquerdo, obrigando o guardião italiano (Donnarumma) a fazer uma extraordinária defesa e evitando o golo.

Em resumo, Portugal precisava de empatar e empatou; apostou pouco em marcar golos e podia ter sofrido alguns, numa partida em que os italianos dominaram mas não marcaram porque São Patrício voltou a brilhar.

Voltando a não conseguir vencer os italianos em 14 encontros efectuados, Portugal alcançou o terceiro empate que, desta vez, valeu ouro.

No grupo A (I Liga Europeia), Portugal é o único apurado após os jogos realizados este sábado, pelo que teve direito à organização da “finar four” – que se jogará entre 5 e 9 de Junho de 2019 – com uma vantagem extra: é que os jogos decorrerão nas cidades do Porto e de Guimarães. O sorteio da ordem dos jogos desta “final four” terá lugar em 3 de Dezembro próximo.

Mais uma oportunidade de encher os “cofres”, porquanto já conquistou quatro milhões e meio de euros (2,25 pela presença e outro tanto por ter ganho o grupo), estando ainda em jogo mais seis milhões pelo triunfo na “final four” (4,5 se for 2º, 3,5 se for 3º ou 2,5 se for o último) o que, no mínimo, chegará aos sete milhões. Uma boa ajuda para edificar o hotel para as selecções, na Cidade do Futebol.

Sob a orientação do holandês Danny Makkelle – com uma actuação positiva mas com amarelos a mais, mas bem acompanhado pelos assistentes Mario Diks e Hessel Steegstra – as equipas alinharam:

Itália – Donnarumma; Florenzi, Bonucci, Chiellini e Biraghi; Jorginho, Verratti (Pellegrini, 81’) e Barella; Chiesa (Berardi, 88’), Insigne e Immobile (Lasagna, 74’).

 

Portugal – Rui Patrício; Cancelo, Rúben Dias, José Fonte e Mário Rui; Rúben Neves, William Carvalho e Pizzi (João Mário, 68’); Bernardo Silva, Bruma (Raphael Guerreiro, 85’) e André Silva (Danilo, 90’).

Com a história dos amarelos, Rúben Neves e Mário Rui não jogarão o próximo jogo.

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