Quarta-feira 24 de Novembro de 1802

Sporting venceu Chaves com “arrepio” e subiu ao segundo lugar da Liga NOS

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Carlos Palma / CN

Com um “arrepio” a cinco minutos do final do tempo regulamentar, o Sporting conseguiu uma alegria aos associados, que ficaram quase “inertes” quando o Chaves empatou o jogo, quiçá aproveitando um certo “descanso” dos verde e brancos de Alvalade.

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Carlos Palma / CN

Ainda antes da entrada para o Estádio, muitos adeptos foram confrontados com a presença de um cordão policial em volta das instalações da Juventude Leonina que, segundo as notícias da CM TV, davam conta de buscas, que deram na apanha de cocaína e haxixe, tendo também sido detido Mustafá, o líder do referido grupo.

Soube-se ainda, pela mesma fonte, que também o ex-presidente Bruno de Carvalho foi detido pela GNR, no âmbito dos acontecimentos verificados em Maio passado, na Academia, em Alcochete, o que levou à ausência dos elementos da claque das bancadas do Alvalade XXI.

Quando ao jogo, o Sporting tentou começar a querer ganhar vantagem após o apito do árbitro mas o Chaves não estava para aí virado, porquanto começou a defender ainda no meio campo dos leões, tentando “bloqueando” o avanço dos jogadores dos leões.

À contrário, Avto subiu (8’) muito rápido e centro para a área sportinguista, onde Luís Martins rematou mas a bola não chegou à baliza.

O Sporting, como tem sido hábito – vamos a ver se contínua a acontecer com o novo treinador – abusou dos passes laterais e para trás, sempre que não tinha espaço para avançar, pelo que o tempo foi passando.

Avto, de novo (17’) fugiu pela esquerda e perto da grande área fez um centro-remate que foi para fora, porque não tinha nenhum colega colocado para a receber, jogada que antecipou o primeiro golo do Sporting.

A bola boi lançada para Acuña, que acelerou até quase à linha final, de onde centrou para o cabeceamento de Bas Dost para dentro a baliza (23’), o que acalmou um pouco os ânimos.

Mantendo a toada ofensiva, coube a Jovane entrar pela esquerda e fazer voar a bola para a cabeça de Dost, desta vez para as mãos do guarda-redes.

Ainda que não fossem primorosas, o Sporting beneficiou de algumas oportunidades, mas Nani e Bruno Fernandes atiraram para as nuvens.

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Carlos Palma / CN

A bola (40’) entrou na baliza do Sporting mas o avançado do Chaves estava na situação de fora de jogo, terminando, primeiro (44’), com Bruno Fernandes a rematar para s nuvens e, segundo, com Nani (45’), ainda que com um adversário à ilharga, a atirar fraco e para o guarda-redes defender.

No segundo tempo (46’), Acuña, com Dost no outro lado, preferiu rematar e a bola foi para fora (não tinha ângulo para chegar à baliza), respondendo o Chaves com a hipótese de poder empatar, mas a jogada não terminou bem.

Nani (56’) é tocado e cai no chão, ainda fora da área, reclamando-se uma grande penalidade sobre Nani que o árbitro não assinalou e a bola perdeu-se nas mãos do guardião do Chaves.

Bruno Fernandes (60’) foi egoísta porque, em vez de levantar a cabeça e ver onde tinha um colega disponível, preferiu chutar para a baliza, sem ângulo favorável. Na mesma situação esteve, logo a seguir (65’) Acuña, que em vez de centrar rematou para as nuvens.

No ecran do Estádio foi referido que estavam presentes apenas 20.359 espectadores e, logo depois (80’) o Chaves empatou com um golo de se lhe tirar o chapéu.

Niltinho (85’), que tinha entrado há poucos minutos, captou a bola um pouco antes e, chegado perto da grande área dos leões, alçou a perna esquerda de tal forma que fez passar a bola por cima da cabeça do guarda-redes leonino, anichando-se junto ao poste.

Na sequência de um pontapé de canto marcado por Bruno Fernandes (82’), a bola foi para a área, à procura de Bas Dost, que não apareceu lá em cima porque um defesa do Chaves o agarrou e puxou, ainda que de forma ligeira – impedindo-o de salar para chegar à bola – mas que o árbitro, muito perto, assinalou a grande penalidade. Bola para um lado e guarda-redes para outro. Estava feito o 2-1, com cinco minutos ainda para jogar.

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Carlos Palma / CN

Nada que pudesse transformar este resultado.

Um triunfo que o Sporting mereceu, ainda que tenha que melhorar muito mais o entrosamento de todos os jogadores nos vários gestos técnicos.

Sob a direcção de Tiago Martins – que teve um trabalho aceitável, apesar de algumas dúvidas rque se colocaram quando assinalou a grande penalidade contra o Chaves entre uma molhada de jogadores perfilados para a marcação de um pontapé de canto, salientando a boa cooperação dos árbitros assistentes André Campos e Pedro Mota – as equipas alinharam:

Sporting – Renan; Bruno Gaspar, Coates, Mathieu e Acuña; Bruno Fernandes, Gudelj e Miguel Luís; Nani, Bas Dost (Montero, 86’) e Jovane (Diaby, 77’).

Chaves – Ricardo; Paulinho, Maras, Marcão e Luís Martins; Estáquio, Bruno Gallo e Bressan (William, 79’); Perdigão (Niltinho, 69’), André Luís e Avto (Teixeira, 79’).

Disciplina: vermelho para Gallo (71’); amarelo para William (82’).ambos do Chaves.

 

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