Uma dupla falha (Rúben Dias e André Almeida) permitiu a Tadic chegar ao empate (61’), depois de um lançamento largo de Ziyech para o marcador do golo, com os dois defesas a serem lentos demais, que se chegou a Vlachodimos e colocou a bola no fundo da baliza.
Um empate que atrasou ainda mais os encarnados no caminho para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, mesmo que ganhe os dois jogos que faltam, embora o terceiro lugar dê para a Liga Europa, o que não se compara nada mas será o melhor que acontecerá. Ao vencer (2’) o AEK o Bayern de Munique passou a liderar (10 pontos), seguido do Ajax (8), Benfica (4) e AEK, com zero.
Se bem que entrasse para “matar” o jogo o mais rapidamente possível – e Grimaldo criou perigo logo no primeiro minuto ao rematar a primeira defesa de Onana, com Cervi a fazer o mesmo (6’) e Onana, desta vez, a defender com os pés – a verdade é que foi “sol” de pouca dura porquanto era um problema para sair da defesa face à pressão alta dos holandeses.
E assim se passaram cerca de quinze minutos para que se ver um remate à baliza de Onana, o que aconteceu (25’) por intermédio de Jonas, mas para fora.
Mas este acto levou a “acicatar” a formação de Rui Vitória a pressionar mais em cima, colhendo o fruto pouco depois (28’) quando Jonas abriu o activo.
No seguimento de um canto pelo lado direito do ataque benfiquista, a bola passa por cima de três defesas (ficaram a ver a banda a passar) e chegou a um Jonas descontraído e só, marcando o golo por entre os três defesas colocados quase em cima da linha de golo.
O Benfica “encheu o peito” e seis minutos depois (34’) Jonas esteve à beira de fazer o 2-0 mas, estando só, cabeceou para as fraco e para as mãos de Onana.
Ziyech – que foi o melhor jogador em campo – marcou (37’) um livre directo, a cerca de dez metros da meia-lua da grande área, que levou selo de golo mas Vlachodimos fez uma defesa extraordinária a soco, passando o perigo.
Face às paragens verificadas, o italiano Rocchi mandou jogar mais três minutos, beneficiando o Ajax de mais um livre directo, desta vez a meio do meio campo dos encarnados, com Schone a dar um toque de quase golo (45+2’) que Vlachodimos safou com uma defesa milagrosa, rechaçou a primeira recarga (por Tadic) e a segunda recarga levou a bola a passar a poucos centímetros do poste contrário onde se desenrolou a jogada. Sorte para o Benfica.
No segundo tempo, o Benfica começou com outros azares e, em sete minutos, ficou sem Jonas e Salvio, ambos por lesão, sendo substituídos por Seferovic e Rafa Silva, que não trouxeram muito mais valia à equipa, se bem que entrasse em força.
Nesta altura já o Ajax detinha a maior posse de bola, sempre bem controlada e a rolar de um para outro jogador com precisão (ao contrário do Benfica, que insistia nas fintas ainda por perto da sua grande área, onde apanhou um ou outro susto), tem terminado o jogo com 58/42 % para os holandeses, se bem que o Benfica foi quem mais rematou à baliza (8-4).
Vlachodimos voltou a estar em evidência (57’) ao segurar uma bola que foi rematada para a área junto à parte inferior da trave, surgindo (61’) o golo do empate por parte do Ajax.
Ziyech, de novo, fez um lançamento largo, pela direita, para Tadic, que tirou do caminho Rúben Dias e André Almeida, para surgir isolado na frente de Vlachodimos e marcar como quis.
Grimaldo responde no minuto seguinte e obrigou Onana a uma grande defesa.
Nesta altura, o Ajax, por força de um abaixamento de velocidade e de posição e acção de alguns jogadores (tentam controlar a bola tempo de mais e depois perdem-na para o adversário, não reagindo de imediato.
Soube-se que (70’) estavam 51.328 espectadores no Estádio da Luz, o que pareceu ser o toque para que o Benfica “acordasse” mais e melhor, para dar a volta ao resultado, mas o marcador não sofreu alteração até final.
Seferovic (80’) ainda se chegou à frente e obrigou Onana a uma boa defesa, mas as ocasiões mais flagrantes foram criadas pelos holandeses, sob o comando de Ziyech.
Assim (82’), o referido jogador rematou forte, a bola sofre um desvio ao rolar num defesa benfiquista mas Vlachodimos resolveu, chegando-se ao minuto 90’ com o mesmo jogador a rematar mas a bola foi “bloqueada” pela defesa.
Logo a seguir (90+1’), no seguimento de um canto apontado por Pizzi a bola andou em “confusão” dentro da área holandesa, aproveitando Gabriel por rematar e obrigando a uma defesa milagrosa por parte de Onana.
Nos dois minutos finais, André Almeida e Rúben dias tentaram tirar partido do pontapé forte mas a bola não chegou à baliza. E chegou o apito final.
O árbitro italiano Gianluca Rocchi, devia ter expulsado o capitão ( de Ligt) dos holandeses que (10’) entrou com “tudo” à bruta (cotovelada e com todo o seu peso) sobre Jonas, que ficou em mau estado durante alguns minutos, enquanto os assistentes estiveram bem.
As equipas alinharam:
Benfica – Vlachodimos; André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo; Gedson (Pizzi, 74’), Fejsa e Gabriel; Salvio (Rafa Silva, 47’), Jonas (Seferovic, 54’) e Cervi.
AJAX – Onana; Mazraoui, De Ligt, Blind e Tagliafico; De Jong (Wober, 85’), Schone e Van de Beek; Neres (Dolberg, 73’), Tadic e Ziyech.
Amarelos: Tagliafico (33’) – não joga no próximo jogo – Jonas (38’), De Ligt (41’), Fejsa (45+1’), Jardel (69’) – não poderá jogar na próxima jornada – De Beek (72’) e Tadic (83’)