Com dois golos de Nani e outro de Bruno Fernandes, o Sporting “despachou” um Boavista que não veio “brincar” para o Estádio Alvalade, criando inclusivamente algumas dificuldades à movimentação sportinguista no primeiro tempo.
Nani passou a liderar, a par com o bracarense Dyego Sousa, os melhores marcadores da I Liga, com cinco golos cada.
Em Alvalade, o Sporting começou logo a tentar “matar” o jogo a seu favor, com Battaglia a aplicar um potente remate pelo lado esquerdo do ataque e o guardião axadrezado a fazer uma grande defesa.
“Provocação” dos leões que se foi mantendo ao longo dos 61% de possa de bola, na tentativa de ganhar avanço no marcador mas foi o Boavista que (5’) rematou ao poste mais longe da baliza de Renan, pese embora a jogada tenha sido anulada por fora de jogo de um jogador axadrezado.
No Sporting, o jovem Diaby que foi lançado de início na equipa, aplicou (20’) um potente remate que levou a bola a sair muito por alto, aliás uma tónica surgida várias vezes, denotando os jogadores do Sporting de um certo “nervosismo”, quiçá alicerçado na entrevista que o presidente leonino, Frederico Varandas, deu ao jornal Expresso, que não foi do agrado pelo menos de José Peseiro.
No seguimento de um canto marcado (26’) por Bruno Fernandes, Nani saltou e cabeceou a bola, com selo de golo, que o guardião boavisteiro safou por cima da barra. O clima aquecia, até porque a noite deste domingo estava mesmo fria.
Cinco minutos depois o Sporting chegou ao golo, aproveitando dois factores importantes: primeiro o centro milimétrico de Montero para a sua cabeça; segundo, porque surgiu numa zona sem ninguém a cobri-lo, o que “facilitou” o cabeceamento e o golo pela certa.
Após o golo, o ritmo dos leões baixou um pouco, com bolas transviadas, passes errados, maior lentidão e, com isso, chegou-se ao intervalo.
No segundo tempo, o boavisteiro Fábio Espinho surgiu (50’) na cara do guardião do Sporting mas rematou fraco e Renan defendeu sem dificuldade.
Bruno Fernandes (57’), num livre quase frontal à baliza do Boavista, rematou forte e a bola raspou na trave e saiu por cima da baliza.
O Sporting estava a dominar, pelo que não admirou que o segundo logo chegasse logo a seguir (60’), com Bruno Fernandes a surgir na área, também sem marcação, dando o melhor seguimento ao centro de Diaby, rematando forte e sem defesa.
E 0 terceiro golo demorou dois minutos a chegar.
No seguimento de um desentendimento entre Montero e David Simão, a meio campo, a bola foi lançada para a área do Boavista, com a defesa a rechaça-la para a frente, onde surgiu um Nani perfeitamente só e a rematar pela certa (66’) para chegar ao 3-0, afinal o que foi o resultado final.
Mathieu (70’), na marcação de um livre directo, obrigou o guardião Helton a uma grande defesa para evitar outro golo, com Bas Dost a regressar à equipa (78’) mas com algum receio.
Diaby teve o quarto golo nos pés mas “atrapalhou-se” quando Helton lhe saiu à frente, acabando por defender a bola já que Diaby não foi capaz de fazer um “chapéu” ao guardião.
Nos minutos finais Dost (90’) ainda teve oportunidade de cabecear a bola mas sem quaisquer efeitos práticos, terminando a partida (90+3’) com Nani a rematar mas com Helton a defender.
Um triunfo leonino que não merece discussão, ainda que haja muito trabalho a fazer na “afinação” da máquina do Sporting.
Carlos Xistra esteve atento a todos os movimentos e esteve bem quando da aplicação dos amarelos, não tendo havido falhas de grande monta no trabalho global, sendo bem acompanhado com os assistentes Nuno Pereira e Luciano Maia, tendo aas equipas alinhado como segue:
Sporting – Renan; Bruno Gaspar, Coates, Mathieu e Acuña (Bas Dost, 78’); Bruno Fernandes, Battaglia e Gudelj; Montero (André Pinto, 78’), Diaby (Bruno César, 86’) e Nani.
Boavista – Helton; Edu Machado, Neris, Cardoso e Talocha; Idris (R. Costa, 43’) e Simão; Rafa, Fábio Espinho (André Claro, 75’) e Rochinha; Mateus (Matheus Índio, 59’)
Amarelos: Acuña (46’), Rochinha (56’), Montero e David Simão (65’) e Cardoso (68’).