Com o triunfo do Sporting (2-0) sobre o Qarabag (Azerbaijão), Portugal amealhou mais (três) pontos para os rankings europeus e mundial nas competições europeias, superando o F. C. do Porto (empatou) e o Benfica (perdeu).
No jogo desta quinta-feira, os leões só conseguiram inaugurar o marcador no segundo tempo, quando (54) Raphinha conseguiu dar o melhor seguimento a uma jogada de ataque, iniciada em Nani que, rumando até quase à linha final, fez um centro longo, com a bola a passar pela grande e pequena área e chegar junto ao poste mais longe, onde surgiu um Raphinha oportuno que, antecipando-se ao defesa – que ficou por terra, caído – rematou para a baliza, sem hipóteses de defesa para o guardião azeri.
Sem jogar um futebol linear e claro, o Sporting viu ainda os azeris a fechar bem as linhas de entrada, ao mesmo tempo que contra-atacavam com algum perigo que, entretanto, a defesa leonina foi “safando”.
Chegando ao intervalo com um “irritante” 0-0, o Sporting teve de começar a fazer pela vida, no que deu o golo referido.
Apesar da lesão contraída por Mathew – obrigado a sair – os leões mantiveram sempre o pressing sobre o adversário, se bem que, na posse de bola, o equilíbrio foi notório, quiçá proveniente de uma estratégia em que era preciso guardar a vantagem (preciosa).
Aos poucos, também se foi notando que os azeris – depois de uma primeira parte em que esteve mais activo no capítulo físico – começaram a acusar o esforço, que aumentou depois de os leões ganharem vantagem.
A entrada (83’) do jovem Jovane voltou a funcionar em pleno, porquanto acabou por resolver o jogo de uma vez para o Sporting, ao marcar o segundo golo dos leões, de uma forma tão fácil que, por ventura, nem sequer terá pensado.
Antes disso (81’), Ristoviski ainda teve oportunidade para marcar, no seguimento de um pontapé de canto, mas a cabeçada foi feita de modo a levar a bola a passar muito por cima da barra.
Mas o segundo golo adivinhava-se. Pela esquerda do ataque e aproveitando a perda de bola por parte de um jogador azeri, Raphinha (de novo o homem do jogo) foi por aí abaixo, também quase até à linha final, de onde centrou para trás e para o miolo da grande área, onde surgiu Jovane em corrida ampla e sem cobertura dos centrais (não estavam lá) surgiu isolado e de baliza aberta apenas se limitou a empurra-la para o 2-0 (88’).
O talismã Jovane entrou na hora certa e esteve no lugar e no “timing” certo para resolver o jogo, pelo que se julga poder inverter-se a situação (entrar de início) para resolver os jogos no primeiro tempo, o que daria um maior descanso!
A semana europeia começou com o F. C. do Porto a ir “buscar” um empate (1-1) aos alemães do Schalk, jogo em que beneficiou de uma grande penalidade (13’) e que Alex Telles desperdiçou, acabando por sofrer o golo alemão (Embolo, aos 64’), obrigando os portistas a ir ao encontro da recuperação, o que se verificou (75’) através de nova grande penalidade (75’), que Otávio não desperdiçou.
Melhor do que nada, um empate é, por maioria de razões, um resultado positivo, aguardando-se a “confirmação” do triunfo para a segunda volta do grupo.
O Benfica foi o único que se ficou a zero (pontos), porquanto perdeu (2-0) frente ao Bayern de Munique – sem dúvida uma equipa forte de mais para o actual Benfica – num jogo em que as águias “voaram quase sempre por baixo”, sem “estatura” para aguentar uns alemães de “barba rija”.
Lewandowski (10’) criou a vantagem cedo demais (aproveitar as falhas de outrem
dá neste tipo de vantagens) e que teve influência no rendimento benfiquista, tendo os alemães aumentado a vantagem (54’) por intermédio de Renato Sanches, jogador formado no Benfica e que, por uma questão de ética, não celebrou o golo, num gesto muito aplaudido até pelos adeptos benfiquistas, que também merecem um elogio pelo comportamento de fair play.
Daqui a duas semanas terá lugar a segunda jornada, com o F. C. do Porto a receber os turcos do Galatasaray (3 de Outubro), o Benfica a deslocar-se (dia 2) aos gregos do AEK (Liga dos Campeões) e o Sporting a viajar para bater-se com o
