Se bem que testes sejam apenas isso, a verdade é que ninguém gosta de perder nem que seja a “feijões”, o que Fernando Santos quis “dizer” quando referiu que não gostou do que viu, se mais não fosse porque de um 2-0 se passou para um 2-2 algo inesperado, se bem que tudo continua intocável até ao minuto “0” do mundial.
Com dois golos obtidos na primeira meia hora da partida, jogando a toda a força, plenos de pujança, os jogadores lusos ficaram “enfeitiçados” e (39’) sofreram um golo de belo efeito, obtido por Anice Badri, que aproveitou a ausência do lateral direito português (Ricardo) do seu lugar de “trabalho” e surgiu isolado frente a Lopes que nada pode fazer para evitar que a bola entrasse na baliza.
Este “safanão” redundou numa quebra psíquica que nem o intervalo deu para recuperar totalmente, porquanto, no segundo tempo, os tunisinos fizeram o segundo golo, quiçá por nova falha da defesa nacional.
Em mais um ataque planeado (64’), Ali Maaloul cruzou a bola para a área portuguesa onde surgiu Ben Youssef a atirar para o segundo golo, levando a defesa a protestar junto do árbitro, se bem que José Fonte possa ter colocado o jogador tunisino em jogo.
Nos mais de vinte minutos que ainda faltavam jogar, Portugal bem tentou modificar o resultado, não o conseguindo.
Um 2-2 que também não deslustra pelo carácter da partida, falta da competição com andrelina, sendo necessário uma mente sã e força para os próximos jogos (2 e 7 de Junho, respectivamente frente à Bélgica e à Argélia, este no Estádio da Luz) antes do rumo ao mundial.