Partindo em vantagem – com a desvantagem de jogar fora de casa – de um golo fora, o Sporting acabou por sucumbir no Funchal, ante o Marítimo, comprovando que é uma equipa difícil seja para quem for no seu reduto.
O Marítimo marcou primeiro (Joel, 31’), mas Bas Dost conseguiu empatar no minuto seguinte mas o melhor bocado estava guardado para os últimos minutos, com Joel a voltar a fazer o gosto ao pé e colocar o placard em 2-1, afastando o Sporting dos milhões da EUFA, como que recordando que “tudo o vento levou”.
Nos jogos decisivos para a despromoção, o Setúbal conseguiu vencer (1-0) o Tondela, enquanto o Paços de Ferreira perdeu copiosamente (3-1) em Portimão e, com isso, juntou-se ao Estoril para a viagem de regresso à II Liga.
O Estoril foi empatar a Santa Maria da Feira, mas de nada resultou, numa ronda em que se registaram mais os seguintes resultados: Aves, 2 – Chaves, 3; Guimarães, 0 – F. C. Porto, 1; Boavista, 1 – Belenenses, 0; Rio Ave, 1 – Sporting de Braga, 0; Benfica, 1 – Moreirense, 0; Setúbal, 1 – Tondela, 0.
De salientar que o F. C. do Porto igualou no recorde de golos marcados na I Liga, chegando aos 88 (tal como o Benfica tinha conseguido) em época anterior, destacou-se ainda a formação portista para chegar ao fim da competição com 7 pontos de avanço sobre o Benfica e 10 do Sporting, com o Braga a “morder” os calcanhares, ficando a três pontos dos leões, n um campeonato emocionante até final.
Pena foram as quezílias quase diárias que se verificaram na “envolvência” do triângulo mais candidato (Sporting, Benfica e F C. do Porto), o que levou Fernando Gomes a “dar um murro na mesa” a determinada altura, quando o ambiente esteve mais efervescente, a pontos de quase acender o rastilho para algo de muito grave que se podia ter verificado, cenário que, felizmente, foi afastado.
Nos marcadores, Jonas terminou com 34, bem longe de Bas Dost (26) e de Marega (21).
