Apesar de o Sporting ter entrado determinado em construir mais uma vitória, a verdade é que o Boavista – com as pedras bem colocadas e funcionando harmoniosamente – dificultou ao máximo o objectivo dos leões, tanto que só aos 14’ é que conseguiu rematar para a baliza de Vagner, que fez uma excelente exibição.
Surgiu num remate de Bruno Fernandes, dentro da pequena área, obrigando Vagner a voar para a bola e desviá-la para canto do qual nada resultou.
O segundo momento de perigo criado pelo Sporting, foi o que deu origem ao golo.
Pela direita, perto da linha da grande área, Bruno Fernandes centra a bola a meia altura e que vai bater no braço de Robson quando este se movimentava para da área, situação que o árbitro deixou seguir, quiçá por ter entendido que não teria sido intencional, uma vez que o centro foi quase à “queima-roupa”.
Os ânimos alteraram-se mais no banco no que dentro de campo, dado que a jogo prosseguiu e Bryan Ruiz viu um amarelo na sequência do contra-ataque do Sporting, por falta cometida sobre um adversário.
Os jogadores do Sporting protestaram e pediram a Fábio Veríssimo para recorrer ao VAR, tendo o árbitro aceite. Depois de visionar as imagens, confirmou a grande penalidade.
Chamado à “cobrança”, Bas Dost não perdoou e fez o 1-0 para o Spoerting.
Com uma ligeira supremacia na posse de bola para os leões, Boavista nunca se deu por rendido e foi criando algumas situações de perigo, jogando de igual para igual.
Ainda assim, foi Dost que, a centro de Bruno Fernandes (34’), colocou o número 28 leonino isolado frente a Vagner mas não conseguiu desafeita-lo porque ofereceu oi corpo à bola e conseguiu abortar a possibilidade de golo.
Ristoviski (39’) e Gelson (43’) voltaram a estar em posição de poderem marcar mas
Vagner negou as pretensões dos jogadores sportinguista impondo-se com duas excelentes defesas em voo, desviando a bola para canto.
Apesar de vários contra-ataques rápidos, os comandados de Jorge Simão – apesar de terem vantagem nas jogadas – não souberam criar perigo eminente para a baliza de Patrício, que também esteve bem atento.
No segundo tempo, o Sporting continuou a “mandar” no jogo, com Gelson (53’ e 56’) e Coates (59’) a gizarem jogadas com perigo mas sem que o golo surgisse, no primeiro caso com o nº 77 a rematar um pouco acima da barra; no segundo porque o guarda-redes saiu da zona de conforto e aliviou a bola e, na terceira, o central rematou forte, fora da área, mas à figura de Vagner, que só agarrou a bola à segunda tentativa.
Seguiu-se um período em que o Boavista “mandou” no jogo – ante uma quebra do Sporting – mas a defesa sportinguista soube ultrapassar tudo, sendo de destacar o remate de Carraça (66’) que fez a bola passar a rasar a trave, numa altura em que o empate esteve à vista, muito mais do que um eventual 2-0 por parte dos leões.
Dost (72’) ainda cabeceou em voo mas para as mãos de Vagner, enquanto Bruno Fernandes (88’) foi longe de mais no seu egoísmo de querer marcar, quando ficou isolado na frente do guardião, preferindo fazer fintas do que rematar e, por isso, permitiu a intervenção da defesa boavisteira.
Se o Boavista tem sido mais claro nas fases de contra-ataque, talvez pudesse marcar um golo mas não aconteceu e o Sporting justificou o 1-0 com um golo de Dost, de grande penalidade.
Fábio Veríssimo, o árbitro do jogo, teve alguns problemas ao exagerar na mostragem de cartões e uma dualidade de critérios em relação a sinalizar as faltas, tendo feito um trabalho médio, bem como os assistentes Paulo Soares e Pedro Martins.
Uma referência para a grande afluência de público ao Estádio José Alvalade, na ordem dos 48.320, uma das maiores da presente época.
As equipas alinharam do seguinte modo:
Sporting – Patrício; Ristoviski, Coates, Mathieu (Petrovic, 45’) e Coentrão (lumor, 90’); Gelson, Battaglia, Bryan Ruiz e Acuña (Misic, 77’); Bruno Fernandes e Bas Dost.
Boavista – Vagner; Carraça (Vitor Bruno, 85’), Robson, Rossi e Talocha; Rochinha e Idris; Yusupha, Fábio Espinho (Rui Pedro, 80’) e Renato Santos; Mateus (Aymen Tahar, 57’).