João Sousa (70º no ATP) abre com Mikael Ymer (355º) o jogo Portugal-Suécia, que se efectua esta sexta-feira em Estocolmo e que conta para a segunda ronda do Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.
Apartida inicia-se a partir das 16 horas desta sexta-feira em Lisboa (uma hora mais na capital sueca). No segundo encontro de singulares, Gastão Elias (106.º), enfrenta Elias Ymer (133º), o sueco mais bem cotado no presente, posicionando-se em 133.º.
O encontro de pares abrirá a sessão de sábado, a partir das 12 horas em Lisboa, e oporá João Sousa e Gastão Elias a Markus Eriksson e Robert Lindstedt.
Ainda no sábado, João Sousa encara Elias Ymer, seguindo-se o derradeiro encontro, com Gastão Elias a defrontar Mikael Ymer.
Todos os encontros são transmitidos em directo na Sport TV 2, serão disputados à melhor de três partidas, todas com tie-break se necessário.
O seleccionador nacional, na Taça Davis, Nuno Marques, realçou a versatilidade dos tenistas portugueses em actuar em diferentes superfícies, admitindo que a Suécia tem “mais vantagem” no hard court do Kungaliga Tennishallen, em Estocolmo, salientando ainda que “normalmente, não jogamos em casa em court com estas condições, que são mais da preferência da Suécia. Provavelmente, a vantagem do hard cour é mais da Suécia. Jogámos muitas eliminatórias em casa e jogámos para aí 80 por cento das eliminatórias em terra batida. Se estamos confortáveis em terra batida, a verdade é que temos jogadores versáteis”.
Salientou ainda que “João Sousa e Gastão Elias jogam bem em piso rápido e estou satisfeito pelas condições no Kungaliga Tennishallen, em Estocolmo.”
Uno Marques referiu ainda que a “adaptação ao piso foi boa, o court está rápido, as bolas são um pouco diferentes do que estamos habituados. Mas são boas condições e vamos tentar preparar um bom fim-de-semana”, afirmou.
Sobre a equipa sueca, Nuno Marques sublinhou que os tenistas portugueses conhecem os opositores, por se cruzarem com eles no circuito profissional.
“Eles sabem melhor do que eu”, disse, acrescentando, em referência a Elias Ymer e Mikael Ymer, que “a Suécia tem talentos com muito potencial, muito explosivos e com jogo muito agressivo, solidez e versatilidade em várias condições do court”.
No entanto, Nuno Marques vincou que a Taça Davis “é sempre diferente dos torneios” no circuito profissional e salientou que “os rankings nada dizem”.
Com a eliminatória a realizar-se em apenas dois dias (dos três anteriores) por certo que o cansaço vai chegar mais cedo e vencerá quem melhores condições físico-anímicas apresentar.