Na quarta edição, o Pavilhão João Rocha estreia-se a receber um dos mais significativos congressos sobre o futebol que é organizado em Portugal (e não só) e pelo Sporting, dedicado ao Futuro do Futebol.
Durante esta quarta e quinta-feira, vários serão os temas que estarão em debate, para o que o clube de José de Alvalade conta com um elevado número de “experts” de vários países para abordar aquilo que, no presente, terá reflexos num futuro muito curto.
Para Bruno de Carvalho, presidente leonino, “discutir o futebol em todas as suas vertentes, analisar o presente e tentar antecipar as tendências futuras deste negócio é um exercício obrigatório para todos aqueles que pretendem continuar na carruagem da frente deste jogo”, segundo declaração colocada no Jornal Sporting.
“Partners” deste projecto são, como não podiam deixar de ser a Federação Portuguesa de Futebol e da Liga Portugal.
Para Fernando Gomes, líder da FPF, “sabemos que, em linha de conta com as últimas edições, ouviremos e aprenderemos algumas das melhores práticas de alguns dos porincioais responsáveis e especialistas mundiais em matérias que interessam a todos os actores que participam e que se interessam pelo futebol”, acrescentando – também ao Jornal Sporting – que “com a esperança de que o futebol nacional se afirme sempre como instrumento poderoso de integração, uma força motora da economia e uma grande oportunidade para a promoção social e cultural”.
Pedro Proença, por seu lado, referiu que “o futuro do futebol português, ou o caminho para onde se dirige, estará sempre ligado a vários factores e decisões, mas há alguns pontos fulcrais que não devemos abandonar. São eles que acabam por nos colocar mais perto da trajectória certa”.
E o primeiro tema a debater (10 horas) entra logo para criar um clima “quente”, já que se falará do “Vídeo Árbitro – Presente e Futuro”, onde se terão em conta as experiências na Major League Soccer (Estados Unidos), na Almanha, em Portugal e a visão do Internacional Board.
Seguir-se-á a “Governança e modelos para o futuro” (12h10), com uma primeira “visão de governança” e, depois, o caso inglês e o caso português, onde o presidente do Sporting será um dos oradores.
A partir das 15 horas, lugar ao tema da “liderança em tempos de crise”, com a “importância da militância dos adeptos”, o “exemplo das forças militares e “no terreno de jogo”.
O “Fan engagement – estratégias e ideias” (16h40) abordará os adeptos do futebol no mundo, a importância da cultura e valores, criando uma marca global, um clube não é uma marca e estádios digitais, onde será figura de proa Luiz Felipe Scolari, com que terminará a quarta-feira.
Na quinta, abertura (10h00) para falar no “Pior no futebol: como abordá-lo”, com quatro “pontos”: corrupção e manipulação de resultados, lavagem de dinheiro e questões relativas à propriedade dos clubes, violência e finanças, transferências e jogadores-sombra.
O último painel (11h40) terá como pano de fundo os “Bastidores da indústria – o poder fora das quatro linhas”, dividido por: os media, justiça no futebol, árbitros – promoções, regulamentos e outras variáveis relevantes e a influência dentro do campo.
Para finalizar, os “Desafios do futuro” serão tema da responsável da UEFA pela área da sustentabilidade financeira e investigação, Andrea Traverso.
Dia e meio para encontrar mais e novos caminhos para o futuro.
