Com o 23º golo alcançado, Bas Dost confirmou o triunfo sobre o Rio Ave e manteve o Sporting na cola do F. C. Porto e Benfica, mantendo as diferenças pontuais, num jogo em que os leões sentiram dificuldades diante de uma formação que esteve sempre em “reacção” e que ficou perto (38’) do empate, não fosse uma grande estirada de Rui Patrício.
Antes do início do jogo, foi recordada a memória do que foi o melhor marcador português de sempre, Fernando Peyroteo, no grupo dos “Cinco Violinos”, que mandavam na marcação de golos nos anos quarenta e cinquenta, n uma liderança absoluta do Sporting.
Perdulário também, Dost começou por não aproveitar uma oportunidade (12’) em que esteve só frente ao guarda-redes e atirou fraco, permitindo a defesa de Cássio, com João Novais, na resposta a rematar de longe mas muito por alto da baliza de Patrício.
Bruno Fernandes (livre directo) enviou (20’) a bola à barra e, na recarga Dost cabeceou de forma a proporcionar a Cássio mais numa grande defesa, no que se seguiu um período de maior velocidade e pressão do Sporting, que deu lugar, passados quatro minutos, ao golo marcado por Gelson.
Dentro da grande área, Dost viu Gelson solto no lado direito, fez o passe e o jovem ponta de lança sportinguista apenas se limitou a rematar para a baliza deserta, fazendo o 1-0, ante a passividade da defesa visitante.
Uma subida de Coentrão pelo corredor esquerdo leva a bola até quase à linha final, de onde faz um centro-remate que levou o esférico a bater na barra, aliviando a defesa para canto, do que nada resultou.
Com os olhos “postos na bola” Rui Patrício salvou-se (38’) de um possível empate ao defender um forte remate de Yuri Ribeiro, mais em jeito do que em força mas que o obrigou a esticar-se até desviar a bola que ia entrando pelo canto da baliza.
Bruno Fernandes (44’) e Battaglia (45’) fizeram dois remates à baliza de Cássio que esteve à altura das “provocações” dos atacantes sportinguistas. O intervalo chegou com o Sporting a vencer 1-0.
No segundo tempo, Dost começou por rematar forte mas a não acertar no alvo (51’) e o mesmo fez João Novais (56’), seguindo-se (60’) uma triangulação da bola entre Coentrão, Gelson e Coentrão, com este último a rematar contra a base do poste mais longe do local onde se encontrava.
Pouco depois (68’), Bruno Fernandes fez um remate levando a bola a bater no poste mais longe, depois de um passe de William, sensivelmente a meio campo, tendo-se entrado numa fase de jogo lá, jogo cá, sem perigo de maior, até porque a defesa do Rio Ave não deixava” passar nada, ltou a mostrar que passando-se uma fase mais “morna”.
Até que (83’) Bas Dost voltou a dar acordo de si, isto é, um passe de bandeja remetido cabecear na passada, sem hipótese para Cássio, que muito fez durante todo o tempo de jogo, um resultado que se ajustou ao que se verificou nas quatro linhas, perante os 42.706 espectadores presentes no Estádio Alvalade.
Rui Costa, que dirigiu o encontro, não esteve bem no capítulo disciplinar com uma constante dualidade de critério, enquanto Tiago Costa também esteve pela mediana e melhor actuou João Bessa Silva. As equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; Ruben Ribeiro (Acuña, 60’), Mathieu, Coates e Coentrão (Wendel, 89’); Bruno Fernandes, Battaglia (Bryan Ruiz, 75’), William e Piccini; Gelson e Bas Dost.
Rio Ave – Cássio; Marcão, N. Monte, Marcelo e Yuri Ribeiro; Diego, Leandrinho, Pelé e Nadjack; Guedes e João Novais.
Amarelos: Nadjack (18’), Fábio Coentrão (70’), Mathieu (89’) e Rui Patrício (90’).