Sábado 24 de Novembro de 7398

Sporting venceu (2-0) checos do Viktoria Plzen e caminha para os “quartos”

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Carlos Palma / Central Noticias

Com dois golos marcados em cinco minutos, o Sporting “despachou” os checos do Viktoria Plzen, pese embora a qualidade do jogo não tenha sido alta, especialmente na primeira parte, em que os “leões” não atinaram com a baliza contrária, a não ser no 45+1’.

Frente a uma equipa teoricamente menos relevante em qualidade, a verdade é que o Sporting não conseguiu encontrar soluções para encontrar o caminho da baliza adversária, isto devido aos checos se apresentarem com um sistema defensivo (4x2x3x1) e a bloquear qualquer iniciativa de os jogadores entrarem nas suas áreas.

O perigo, a sério, só se verificou quando (22’) Acuña rematou de fora da área e fez a bola raspar na parte superior da trave da baliza checa, isto depois de vinte minutos de bola jogada com alguma dinâmica mais viva por parte das duas equipas, porquanto o Viktoria ripostava sempre que podia, ainda assim sem perigo de maior para Patrício, que apenas fez uma defesa digna desse nome quase no final do jogo (74’).

Nessa perspectiva, Montero (39’) isolou Bruno Fernandes que rematou ao lado, fazendo o mesmo quatro minutos depois. E foi ainda Bruno Fernandes (44’) que voltou a rematar ao lado depois de ter recebido a bola de Bryan Ruiz.

Até que (45+1’), o Sporting chegou ao golo, obtido por Montero, depois de Bryan Ruiz lançar Coentrão e este endossar ao marcador do primeiro golo. Logo de seguida foi-se para intervalo.

O segundo tempo começou praticamente com o segundo golo dos leões (49’), num bis de Montero, desta vez numa assistência de Bruno Fernandes, fez o 2-0 que durou até final do jogo.

Com este segundo golo, o Viktoria foi “caindo” de rendimento e o Sporting tornou-se mais “agressivo”, rematando mais mas, como no primeiro tempo, a bola não foi na direcção certa, apesar de Bruno Fernandes ter tentado várias vezes.

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Carlos Palma / Central Noticias

A quinze minutos do fim, o Viktoria ainda criou um “frenesim” com Krmencik a surgir isolado frente a Patrício, que ainda conseguiu agarrar a bola lançando-se aos pés do atacante checo.

Avançado que protagonizou outro momento de perigo (81’) quando, no seguimento da marcação de um livre, sob o lado direito, surgiu Krmencik a cabecear a milímetros do poste da baliza à guarda de Rui Patrício.

Foi divulgado o número de espectadores presentes (26.0’90) umas das mais baixas na história no Estádio Alvalade, que ainda puderam ver (90+2’) Montero a endossar para Ruben Ribeiro e, finalmente, passar a Mathieu que, isolado na pequena área, falhou o remate com a baliza escancarada.

A distribuição da posse de bola acabou por ser quase igual (56%-44% para os checos), prova do equilíbrio.

Com este triunfo, o Sporting não pode ficar à “sombra da bananeira” e tem que ter muito cuidado para manter as duas bolas de vantagem que os colocará nos quartos-de-final da competição, amealhando pontos para que Portugal suba nos rankings.

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Carlos Palma / Central Noticias

O jogo foi dirigido pela equipa que veio da Bielorrussia, sob o comando de Aleksei Kulbakov – tendo como assistentes Dmitri Zhuk e Oleg Maslyanko – que teve uma actuação sem motivos para contestação, apesar de alguns erros que cometeu, ainda que de pouca monta e as equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Ristovski, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão (Rúben Ribeiro, 85’); William Carvalho, Bryan Ruiz (Bruno César, 78’) e Bruno Fernandes; Gelsdon, Monteiro e Acuña (Battaglia, 57’).

Viktoria Plzen – Hruska; Reznik, Hejda, Hubnik e Limbersky; Hoiava e Hrosovski; Petrzela (Chory, 62’), Kolaf (Kovarik, 75’) e Zeman (Cermak, 81’); Krmencik.

Amarelos para Battaglia (62’), Hoirava (65’), Coates (66’), William Carvalho (73’) e Limbersky (87’), com William, Coates e Limbersky a não jogarem na segunda mão por terem atingido mais uma série de cartões amarelos.

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