Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

Defesas marcam no lugar dos avançados

BenficaBoavista_H0P7694Com os avançados (em especial Jonas) nas “encolhas”, tiveram que ser os centrais que abriram caminho para o triunfo do Benfica frente ao Boavista, numa partida em que os homens da águia tiveram mais predominância ante um adversário que criou dificuldades, jogando a fechar mais a meio campo do que perto da linha defensiva.

Grimaldo, com Cervi, deram “cabo” da cabeça aos defesas boavisteiros, mas os avançados do Benfica foram perdulários que chegue, em especial quando Bruno Varela cometeu duas “gaffes” (falhando a saída da baliza sem conquistar as bolas aéreas), tendo como ponto alto a perdida de Jonas (14’) na marcação de uma grande penalidade.

Com o “pressing” feito, obrigando os defesas das camisolas do xadrez a recuar, os defesas Grimaldo, Jardel e Cervi “montaram” um sistema pela esquerda que, pouco a pouco, foi “minando” o lado direito (e central) da defesa boavisteira.

Isto porque foi por aí que o Benfica chegou ao 2-0, tendo uma “descuidada” oferta de Nuno Henrique (Boavista) para o terceiro golo e só o quarto foi marcado por um homem mais avançado, para o caso Raul Jimenez, que tinha substituído Jonas (77’).

Na grande penalidade falhada, Jonas teve o “azar” do guardião Vagner, que fez uma excelente exibição), adivinhar para onde ia rematar, se bem que o 1-0 não tardasse (17’), obtido pelo central Rúben Dias que, na marcação de um canto, subiu mais alto e cabeceou para a baliza sem oposição de ninguém.

Sempre que se “concertavam” (e não foi difícil), Grimaldo e Cervi tentavam fazer “estrago” pelo lado esquerdo, onde assentou praticamente toda a estratégia de chegar à baliza de Vagner onde, apesar da superioridade demonstrada, o Benfica teve várias dificuldades para chegar ao golo.

Apesar disso, o segundo surgiu a dois minutos do intervalo, com mais uma jogada de Grimaldo e Cervi, com este, na marcação de um pontapé de canto, a colocar a bola na cabeça de Jardel (o outro central) a subir ao “céu” e cabecear de forma certeira para dentro da baliza de Vagner.

Com dois golos de vantagem, por certo que o segundo tempo poderia ser mais calmo. Mas não foi, pelo simples motivo de que o técnico Jorge Simão fez entrar duas novas “armas”, como foi o caso de Renato Santos e Mateus, numa tentativa de poder alterar a situação e a dinâmica inicial manteve-se.

Ainda assim, o Benfica continuou a mandar no jogo, criando oportunidades que não foram concretizadas e outras que levaram a fechar o jogo com um expressivo 4-0, uma derrota algo pesada para os boavisteiros.

Ante a pressão benfiquista, a defesa do Boavista teve um “descuido” – com azar – quando Carraça afasta a bola da linha de golo, cabeceando para a baixo, surgindo rápido o seu colega de equipa Númio Henriques (76’) a marcar na sua própria baliza porquanto a bola lhe bateu nas pernas e ele vinha a correr para ajudar a solucionar o assunto.

Já em “débito” psicológico, o Boavista sofreu o quarto golo em cima dos 90’, marcado por Raul Jimenez que introduziu a bola na baliza de Vagner no seguimento de um centro feito por André Almeida.

Grimaldo, Cervi, Jardel e Rúben Dias foram os mais notados no Benfica, enquanto no Boavista saliência para Vagner (não podia fazer melhor), Yusupha, David Simão, Rossi e Carraça foram os que mais se destacaram.

Tiago Martins teve uma actuação positiva, bem como os assistentes André Campos e Pedro Mota

As equipas alinharam:

Benfica – Bruno Varela; André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo; Pizzi (João Carvalho, 90’), Fejsa e Zivkovic; Rafa (Diogo Gonçalves, 69’), Jonas (Raul Jimenez, 77’) e Cervi.

Boavista – Vagner; Carraça, Rossi, Henrique e Talocha; Fábio Espinho (Rochinha, 69’), Sparagna e David Simão; Yusupha, Rui Pedro (Mateus, 45’) e Kuca (Renato Santos, 45’).

Amarelos: Jardel (30’) e Diogo Gonçalves (78’).

 

 

 

 

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