Com um início bem “gelado”, o Sporting conseguiu dar a vota ao resultado e sair do Astana Arena com um triunfo (3-1) confortável para encarar uma segunda parte da eliminatória com maior positividade.
Fosse pelo que fosse, o Sporting não entrou bem – ou o Astana entrou melhor, por ter o calor da cobertura e dos apoiantes, a ronda os 30.000 – e “permitiu” dar os primeiros minutos aos donos da casa que, como se registou, aproveitaram da melhor forma e abriram o activo bem cedo (7’).
Na marcação de um livre, Shitov fez a bola voar por cima de toda a defesa (algo impávida e serena) onde estava Tomasov, sem ninguém a cobrir, tendo tido tempo de ajeitar o esférico e rematar de imediato para a nesga da baliza entre Rui Patrício e o poste.
O Sporting sentiu o choque “térmico” e as coisas podiam ter piorado quando (25’) Maesuski rematou e a bola passou a poucos centímetros do poste da baliza de Patrício, que estava a ver o dia de aniversário muito “preto”.
E foi ainda o Astana que (31’), em novo contra-ataque, Tumasi atirou forte para Patrício fazer uma primeira grande defesa para, no seguimento, desviar para canto a recarga de Despotovic.
Só a partir daqui é que o Sporting começou a “arribar”, com Bruno Fernandes a ter duas oportunidades de golo que não surtiram efeito.
À terceira (40’) Doumbia introduziu a bola na baliza mas o árbitro assistente assinalou fora-de-jogo e não validou a acção. Na marcação de um livre, Bruno Fernandes atirou forte, fora da área, para uma grande defesa do guarda-redes da casa, que não conseguiu segurar a bola, o que foi aproveitado pelo atacante sportinguista, que estava por perto e em posição legal.
No segundo tempo, o Sporting manteve o domínio que já tinha demonstrado e (48’) aproveitou a “oferta” do defesa Lognvinenko que, no seguimento de um centro de Piccini, desviou a bola com a mão dentro da sua grande área, que originou a grande penalidade que Bruno Fernandes marcou de forma “clínica”, empatando o jogo.
Dois minutos depois, o Sporting chegou ao 2-1, com um golo de Gelson, com um remate por debaixo das pernas do guarda-redes do Astana, depois de um lançamento de Acuña, fintando dois adversários já perto da grande área e centrando para o lado contrário onde o jovem avançado leonino se encontrava sem marcação.
Mantendo o “forcing”, os leões – aproveitando também uma “baixa” psicológica dos jogadores do Astana por terem sofrido dois golos em dois minutos – subiram o resultado para 3-1, passados mais seis minutos (56’), quando Doumbia, desta vez a valer, acorre a um centro da esquerda, feito por Bruno Fernandes (que recebeu a bola de Acuña) e, na zona central da baliza, também isolado, atirou a contar.
Em oito minutos, o Sporting deu a volta ao resultado, se bem que o Astana não desistiu – porventura os jogadores do Sporting reduziram o “forcing” – e a bola ainda foi bater (89’) no poste de Rui Patrício, que não ganhou para (outro) o susto, depois de ter sofrido o primeiro golo do desafio.
Com mais quatro minutos de jogo além dos noventa, nada se passou e o Sporting – tendo presente a derrota do Sporting de Braga – foi a única equipa lusa a pontuar para Portugal, cuja pontuação global continua a reduzir a margem de equipas para as provas europeias dos próximos anos.
O jogo da segunda mão destes dezasseis-avos está marcado para o dia 22 deste mês de fevereiro, pelas 18 horas, no Estádio Alvalade.