Pela sexta vez, Portugal vai estar presente nos Jogos Olímpicos de Inverno, que este ano se efectuam na cidade sul coreana de PyeongChang entre 9 (cerimónia de abertura) e 24 de Fevereiro.
A primeira grande vitória destes Jogos é para o antigo líder sul-africano (já falecido), Nelson Mandela, que deixou um legado de ética, fair play e desportivismo no que aos bons costumes do relacionamento humano devem presidir.
Como se recorda, Mandela disse um dia que “o desporto tem o poder de unir os povos” e, com isso, levou a população sul-africana (de todas as raças) a unirem-se em torno do objectivo propalado, promovendo actividades inter-raciais que colocaram o país nos primeiros lugares do mundo desportivo, com se releva o exemplo do rugby, com brancos e negros a serem uma das equipas mais poderosas do mundo.
Nos tempos modernos, porque o desporto – e estes Jogos Olímpicos de Inverno em especial – vai proporcionar o reencontro entre as duas Coreias, afastadas há vários anos (com a Coreia do Norte num isolamento cada mais longe de todo o mundo) e que agora vão tentar um novo caminho de paz.
Só por isso, estes Jogos vão valer a pena.
No que se refere à presença portuguesa, sempre limitada a lusos que vivam em zonas de muita neve, assim voltará a acontecer com a participação de Arthur Hanse (esqui alpino e presente há quatro anos em Sochi) e Ke Quyen Lam (esqui nórdico).
As provas de Arthur disputam-se entre 11 e 24 de Fevereiro e as de Lam nos dias 14, 20 e 22.
Apresentação da missão para estes Jogos está marcada para segunda-feira, na sede do Comité Olímpico de Portugal.