Carlos Palma / CN
Liga dos Campões
Poucas dúvidas restam que o Sporting podia ter ganho o jogo frente à Juventus, pelas oportunidades que teve – não tanto pelo jogo jogado em que os italianos dominaram na posse de bola, estrategicamente – mas em que a falta de sorte (acompanhado de uma desconcentração que deu no empate, ainda que Higuain pudesse estar em posição de fora de jogo), no que foi uma excelente exibição dos leões.
Bruno César foi o primeiro a criar perigo (10’), quando deu seguimento a um passe de Bas Dost, mas a bola saiu por cima da barra.
Se esse foi o primeiro final, o segundo deu em golo, com Gelson a ser o “motor” para uma boa jogada em que foge a um defesa e remata forte para Buffon fazer uma excelente defesa, com o senão de desviar a bola para a frente da sua baliza, onde surgiu, de rompante, Bruno César a fazer a recarga vitoriosa.
Carlos Palma/CN
Na resposta, Higuain, no seguimento de um canto, cabeceou ao lado, com Patrício a ver a bola passar muito perto do poste mais longe.
Em vantagem, o Sporting tentava controlar o jogo mais no meio campo, obrigando os italianos a avançar, se bem que esses também não arriscaram muito, continuando a manter a bola mais tempo entre si, na expectativa de criar uma oportunidade para tentar chegar ao empate.
Num centro bem medido (32’), Acuña enviou a bola para Bas Dost cabecear mas ver a bola a ser desviada para canto do qual nada resultou.
No tempo complementar, o “espevitado” Gelson tentou isolar-se (46’) mas foi sendo “entalado” por dois defesas, perdendo a oportunidade chegar frente a Buffon em condições de rematar.
Fernando Correia/CN
Com alguns jogadores leoninos a apresentarem sinais de fadiga, os italianos tentaram chegar-se mais à frente mas foi ainda Gelson que (59’) que voltou a esgueirar-se pelo lado direito, passou a bola a Bas Dost que a reencaminhou mais para a esquerda, onde surgiu Bruno César a rematar forte mas ao lado.
Bruno César que esteve de novo em evidência, dois minutos depois, que proporcionou um cruzamento, rasteiro, para o centro da baliza de Buffon, onde surgiu um Bas Dost a quem faltou “poucos centímetros” de bota para empurrar a bola para dentro da baliza escancarada. A meklhor oportunidade perdida.
A Juventus pressentia que tinha que fazer um pouco melhor se quisesse levar pelo menos um ponto, e voltou a chegar-se à frente para obrigar Rui Patrício (68’) a uma excelente defesa a um cabeceamento de Higuain, no que foi seguido (71’) por um remate forte de Dybala, mas que foi à figura.
No minuto 78’, o empate surgiu em Alvalade. Ainda que pudesse estar em
Carlos Palma/CN
fora de jogo, a verdade é que Higuain, a passe de Cuadrado, rompeu muito rápido pela defesa sportinguista, isolou-se e quando Patrício saiu ao seu encontro atirou a contar.
Feita a igualdade, o jogou amornou um pouco, porque o resultado era bom para a Juventus e as tentativas de qualquer equipa poder ganhar não passaram disso mesmo.
Com este resultado, a situação do Sporting ficou mais complicada no que à Liga dos Campeões respeita, ainda que seja possível alterar as coisas nos dois jogos que ainda faltam fazer.
A equipa de arbitragem francesa, chefiada Por Clément Turpin não teve problemas de maior, nem nas questões técnicas nem disciplinares, a não ser a tal hipótese de fora de jogo do golo italiano.
A UEFA também está a precisar de implementar o VAR, por redução dos árbitros em campo, porquanto as situações duvidosas continuam a existir.
As equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; Ristovski (Petrovic, 90’), Coates, André Pinto e Jonathan; Gelson, Battaglia, Bruno César (Palhinha, 63’) e Acuña; Bruno Fernandes e Bas Dost (Doumbia, 80’).
Juventus – Buffon; De Sciglio (Douglas Costa, 65’), Barzagli, Chiellini e Alex Sandro; Pjanic e Khedira (Matuidi, 69’); Cuadrado, Dybala (Bernardeschi, 82’) e Mandzukic; Higuain.
Amarelos: Mandzukic (26’), Bas Dost (67’), Acuña (77’), Coates (78’) e Cuadrado (88’)
