Sábado 24 de Novembro de 3691

Bas Dost encontrou a chave para os golos

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CN / Carlos Palma

Com dois golos marcados nos primeiros quinze minutos de jogo, Bas Dost descobriu o caminho mais fácil para vencer um Desportivo de Chaves que deu boa réplica ao Sporting, ainda que sem criar perigo por aí além, muito embora a goleada (5-1) tivesse surgido porque a defesa “meteu água de mais”.

O resultado até podia ter sido mais dilatado porquanto o mesmo Dost (3’) teve o golo à vista no seguimento de um centro rasteiro por parte de Piccini, mas que chegou tarde ao local do encontro com a bola.

Sol de pouca dura, porquanto Dost acabou mesmo por obter (6’) o primeiro dos três golos com que brindou o Chaves, numa bela parceria com Doumbia e Acuña, que marcaram os restantes golos leoninos.

O Sporting apresentou um sistema de jogo mais rápido, com a bola a ser passada ao primeiro toque, jogando quase sempre em antecipação, não dando grande espaço de manobra por parte do Chaves que, ainda assim, também não ficou de braços cruzados, mas foi incapaz de contrariar fosse o que fosse que os leões faziam.

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CN / Carlos Palma

Aliás, os visitantes foram os grandes culpados do volume de golos que permitiu, porquanto nasceram de boas jornadas do Sporting mas de uma inércia, aqui e ali, da defesa do Chaves, que deixou as laterais (à esquerda e à direita) abertas, permitindo a aos três marcadores leoninos os espaços suficientes para marcarem quase sem oposição da defesa.

E quanto assim acontece e com a “novidade” de Dost ter começado cedo a marca

r o ritmo, a verdade é que no final da primeira parte (3-0), nada previa que pudesse haver dúvidas quanto ao triunfo leonino.

À meia hora de jogo surgiu o caso do jogo, em que Gelson é nitidamente tocado na perna de apoio, caiu e o árbitro mostrou um cartão amarelo por entender que Gelson “simulou” quando, na verdade, a falta do defesa existiu.

Como o vídeo árbitro deu sinal ao árbitro, este aceitou, ainda que “forçadamente”, rever as imagens mas manteve a decisão de não ser grande penalidade e o cartão amarelo para o jogador sportinguista.

Acuña (38’) chegou ao 3-0 com que se chegou ao intervalo, no seguimento de um passe feito por Gelson em que o número 9 sportinguista só teve que aproveitar a facilidade dada pela defesa da equipa visitante.

No minuto anterior, Dost teve o golo nos pés ao tentar um chapéu ao guardião de Chaves, mas a bola passou ao lado.

No segundo tempo, com a bola bem dividida pelas duas equipas, o Sporting marcou mais dois golos, primeiro por Acuña, que assinalou o seu segundo golo (57’) depois de um passe certeiro de Dost, chegando à bola com facilidade, dado que o defesa direito não estava no lugar.

Bas Dost (75’) marcou o seu terceiro golo e quinto do desafio, de cabeça, antecipando-se a dois defesas, que permitiram a entrada de rompante de Dost para marcar.

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CN / Carlos Palma

Doumbia ainda meteu a bola na baliza do Chaves quatro minutos depois, mas a jogada foi anulada por falta de Dost, na altura em que se soube que estiveram nem Alvalade 42.285 espectadores, o que foi muito bom.

Em cima do apito final, Davidson pegou na bola e foi por aí acima até junto de Patrício, sem que ninguém fizesse nada para o pagar, tendo o avançado feito um chapéu ao guardião sportinguista, obtendo o ponto (5-1) de honra para o Chaves.

Numa partida equilibrada, em termos de posse de bola, Bas Dost fez a diferença, subindo ao segundo lugar dos melhores marcadores, com 7 golos, tantos quanto tem Aboubakar e Marega (do F. C. Porto), em classificação que é liderada por Jonas (Benfica), com 11.

Relevo para Coentrão, Bruno Fernandes, Acuña, William, Podence, Mathieu, Bas Dost, Gelson e Piccini, destacando-se no Chaves o guardião Ricardo, Jefferson, Perdigão, Bressan, Maras, Tiba e Platiny.

Sob a orientação de Rui Costa, que teve uma actuação infeliz na questão da grande penalidade a favor do Sporting e na mostragem do amarelo quer a Gelson quer a Tiba, as equipas alinharam:

Sporting – Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão (Bruno César, 75’); Podence (Battaglia, 66’), William e Bruno Ferrnandes; Gelson (Doumbia, 75’), Dost e Acuña.

Chaves – Ricardo; Paulinho, Maras, A. Conceição e Djavan; Tiba, Jefferson (Filipe Melo, 69’) e Bressan (Galvão, 55’); Perdigão (Elhouni, 55’), Platiny e Davidson.

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