Carlos Costa / CN
Taça CTT
Como que parecendo imitar o Sporting – que no dia anterior empatou em Alvalade com o Marítimo – o Benfica seguiu as pisadas frente ao Sporting de Braga e concluiu uma série de três jogos sem ganhar, sinal de crise que se passa no seio do futebol benfiquista.
Com divisão de jogo pelos dois tempos – no primeiro foi o Benfica a comandar, ainda que de forma lenta, “virando-se” o Braga na parte complementar, chegando ao empate, que acaba por ser justo, pese embora o Benfica tivesse tido a melhor oportunidade de ganhar (90+3’) quando Jonas rematou forte para golo mas André Moreira foi buscar a bola de maneira soberba.
O jogo começou de maneira interessante, com a formação benfiquista mais em cima da bola mas não conseguindo “mexer-se” muito porque da linha média para trás o Braga estava muito bem organizado e não permitiu grandes espaços de manobra.
Carlos Costa / CN
Ainda assim, conseguiu abrir o activo (11’) por Raul Jimenez, num potente remate de fora da área que levou a bola a passar por entre as pernas de toda a gente. O golo começou na marcação de um livre directo, no lado direito do ataque benfiquista, marcado por André Almeida, que enviou a bola para o lado contrário onde surgiu Jardel a cabecear para o miolo da área, com a bola a ser afastada para a frente pela defesa bracarense, surgindo então, lá longe, Raul Jimenez a abrir o activo.
Quase sempre sem perigo de maior, o jogo foi-se desenvolvendo entre as duas balizas, se bem que Rafa (32’) podia central a bola para um companheiro deslocado na esquerda que podia fazer golo mas preferiu chutar e a bola foi para fora, enquanto Eliseu teve oportunidade de (35’) rematar com força mas André Moreira defendeu com mestria.
Embora o Benfica tivesse subido de rendimento nos últimos dez minutos da primeira parte, nada se registou e o intervalo chegou com as águias a vencer.
No segundo tempo, o Braga regressou mais solto enquanto o Benfica pareceu acusar alguma falta de ânimo, provavelmente por estar a ganhar.
Carlos Costa / CN
O que foi prejudicial, porquanto o Braga chegou ao empate (68’) no melhor golo da noite, no seguimento de um centro a bola chegou a Ricardo Ferreira, o capitão da equipa, que aplicou uma cabeçada plena de pujança e desviou a bola para o canto da baliza à guarda de Júlio César.
Rui Vitória ainda, como último recurso, fez entrar de uma assentada Jonas (73’) e Zivkovic, que não deu resultado.
Foi o resultado maios justo, onde a emoção não esteve presente, apesar de se ser enchido o primeiro quase de ponta a ponta.
Bruno Esteves e seu de par de assistentes, Rui Teixeira e Rodrigo Pereira, conduziram o jogo sem problemas de maior, em que as equipas em presença alinharam o de seguinte modo:
Benfica – Júlio César; André Almeida, Ruben Dias, Jardel e Eliseu; Rafa (Pizzi, 82’), Pizzi, Krovinovic e F. Augusto (Jonas, 73’); Gabriel Barbosa (Zivkovic, 73’) e Jimenèz.
Sporting de Braga – André Moreira; Esgaio, Bruno Viana, Ricardo Ferreira e Jefferson; Xadas (Paulinho, 79’), Fransérgio, Danilo (Vukcevic, 57’) e João Teixeira; Hassan e Ricardo Horta (Fábio Martins, 57’).
Cartões amarelos: João Teixeira (53’), Paulinho e Samaris (90+4’)
