Sábado 23 de Novembro de 2024

Benfica sofreu contra Portimonense (com dez)

BenficaPortimonense_H0P0788 Liga NOS – Benfica, 2 – Portimonense, 1

Apesar de uma maior posse de bola (65/35%), que não correspondeu em jogo jogado e em perigosidade global, o Benfica viu-se “aflito” para contrariar um Portimonense cheio de garra e que, mesmo com dez unidades a partir do 58’ de jogo, deu grande luta e esteve quase a empatar, pese embora se aceite o triunfo do Benfica, que esteve num dia assim-assim.

É certo que o Benfica teve oportunidades a partir do início do jogo – como o caso de um remate (4’) de Jonas, à meia volta, a cruzamento de André Almeida – mas também teve problemas na defesa, que não encontrou forma de falhar demasiadas vezes, uma delas quando (8’) Lisandro falhou uma intercepção e a bola sobrou para Fabrício ficar isolado, valendo o sprint de Varela para chegar primeiro à bola.

Depois de Jonas e Seferovic se atrapalharam mutuamente na grande área do Benfica, perdendo uma hipótese de tentar chegar ao golo, os algarvios ripostaram de forma “crua”, quando (11’) Wellington rematou forte com o pé esquerdo, com a bola a seguir para junto do primeiro poste, onde surgiu em voo p guarda-redes Varela para salvar para canto.

E continuou o Portimonense a pressionar, com Paulinho, de livre directo (15’), rematar à figura do guardião encarnado, Varela que viu passar a bola ao lado da baliza dois minutos depois, rematada por Pedro Sá, de longe.

Zivkovic consultou a sua sorte mas a bola rematada (24’) com força saiu por cima da barra, respondendo os algarvios com Pedro de Sá (27’) a perder a oportunidade de rematar face à intervenção da defesa benfiquista.

Jonas, a cabecear (29’) ao lado do poste foi a jogada seguinte e a seguir foi Wellington a fazer um remate forte obrigando o guarda-redes Varela a desviar para canto, tal o “aperto” que esta jogada deu.

Wellington que (36’) voltou a pressionar Varela, que conseguiu afastar a bola e daí até ao intervalo nada de especial se verificou.

O Portimonense apresentou-se como uma equipa coesa (todos a correr a tapar os corredores), com a bola a rolar ao primeiro toque, ante um Benfica “trapalhão”, individualizado demais, o que deu no nulo ao intervalo.

No segundo tempo, depois das duas substituições feitas (uma para cada lado), o Portimonense continuou a aproveitar os caminhos abertos em direcção à baliza do Benfica, o que originou a abertura do marcador.

André Almeida perdeu o controlo da bola, o que foi aproveitado por Fabrício, que “galgou” cerca de cinquenta metros a caminho da grande área benfiquista, torneou Luisão e rematou para o ângulo superior da baliza, no lado contrário, onde Varela não chegou. Estava feito (56’) o primeiro golo do desafio e para os visitantes.

Sol de pouca dura. Dois minutos volvidos, Hackman (levou vermelho directo e foi expulso) “descuidou-se” e fez cair Salvio na sua própria área, tendo o árbitro Gonçalo Martins (que teve um trabalho global positivo) assinalado a grande penalidade, que Jonas não perdoou e fez o empate (59’).

Os algarvios não perderam o “tino” e mantiveram-se na frente de combate, apesar de ter passado a jogar apenas com 10 jogadores, tendo Fabricio (65’) conseguido, uma vez mais, isolar-se e só não chegou ao golo porque Luisão recuperou a bola a tempo.

Dois minutos depois foi o guardião Ricardo Ferreira a salvar o golo ao defender um forte remate de Jonas, o mesmo sucedendo quando Seferovic (69’) fez o mesmo.

Depois de se saber que estiveram no Estádio da Luz espectadores (número excelente), o Benfica passou a liderar o marcador (78’), com um golo – tipo “chouriço”, segundo Vítor Oliveira, técnico do Portimonense – obtido por André Almeida, rematando (ou centrando para a área, à procura de um companheiro para dar seguimento ao lance de perigo) de forma concentrada e feliz ao mesmo tempo, levando a bola a sobrevoar os 40 metros que a separavam do jogador e a baliza, em forma de folha seca, entrando junto ao ângulo superior mais longe da baliza, por cima de Ricardo Ferreira, que não pôde fazer nada.

O Benfica ainda tentou aumentar o score mas não conseguiu, tendo entrada em quebra, espaço que foi aproveitado pelos algarvios porquanto ainda meteram a bola na rede de Varela, o foi anulado pelo vídeo árbitro por o marcador estar em posição de fora de jogo.

Jogaram-se mais cinco minutos mas o resultado não foi alterado.

Saliente-se a excelente moldura humana no Estádio da Luz, que registou a presença de 52.795 espectadores.

Destaques para Varela, Luisão, Jonas, Seferovic, Salvio, Eliseu, Pizzi e Zivkovic (Benfica), enquanto no Portimonense sobressaíram Ricardo Ferreira, Possignolo, Rúben Fernandes, Pedro Sá, Shoya, Wellington e Paulinho.

A equipa de arbitragem, chefiada por Gonçalo Martins (Vila Real), que se estreou na I Liga, assistido por Bruno Rodrigues e Bruno Trindade, tiveram um bom comportamento e dirigiram a contento.

As equipas alinharam da seguinte forma:

Benfica – Bruno Varela; André Almeida, Luisão, Lisandro (Filipe Augusto, 62’) eBenficaPortimonense_H0P1070 Eliseu (Raul Jimenez, 72’); Cervi, Samaris, Pizzi, e Cervi (Salvio, 45’); Seferovic e Jonas.

Portimonense – Ricardo Ferreira; Ricardo Pessoa, Possignolo, Rúben Fernandes e Hackman; Ewerton (Dener, 45’), Pedro Sá e Shoya (Felipe, 63’); Wellington (Manafa, 72’), Fabricio e Paulinho.

Disciplina – Vermelho para Hackman (58’); Amarelo para – Ewerton (20’), Paulinho (75’) e Ricardo Ferreira (83’).

Artur Madeira

 

 

 

 

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