Sábado 23 de Novembro de 2024

Atribuição de medalha ao atleta João Bandeira

Jogada-João BandeiraA Câmara Municipal de Lisboa (CML) e o CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto, vão levar a efeito, nesta sexta-feira, pelas 17 horas, tendo como palco o Padrão dos Descobrimentos, uma acção de informação e divulgação dos feitos do atleta João Bandeira que participou em várias maratonas realizadas nos vários Continentes e no Pólo Norte.

Na ocasião será entregue ao atleta uma medalha  pelo  “ Marathon Grand Slam Club”, comprovativa da participação do atleta nas várias maratonas e como reconhecimento de ser o primeiro  português a pertencer ao restrito grupo de corredores do “ Marathon Grand Slam Club”.

João Bandeira Santos, 49 anos de idade, natural e residente em Lisboa, engenheiro mecânico pelo Instituto Superior Técnico, MBA em Marketing e Gestão de Informação pela Universidade Católica Portuguesa, entre outras actividades, corre regularmente há mais de 30 anos. Nos últimos sete ganhou o fascínio pela Maratona, tendo corrido 17 maratonas, uma das quais ultramaratona, em sete continentes. Três das Maratonas (Berlim, New York e Londres) fazem parte das 6 “World Majors Marathons”.

Para o atleta, “todas as corridas têm uma história e um significado especial”.

Começou pela Europa, na Maratona do Porto; seguiu-se a memorável “Stockholm Jubilee Marathon”, em celebração dos 100 anos da maratona dos Jogos Olímpicos de 1912; passou pela Maratona “original”, entre a localidade de Maratona e Atenas na “Athens Classic Marathon”.

Na Europa, correu ainda maratonas em Lisboa, Roma, Paris, Sevilha e Porto pela segunda vez.

Na América do Sul, correu a maratona de Buenos Aires, a maior maratona do sub-continente Americano.

Em África, correu a ultramaratona “Two Oceans Marathon” na Cidade do Cabo, corrida que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Índico e, em Novembro 2015, teve o privilégio de ser o primeiro português a correr a dificílima “Antarctic Ice Marathon”, quase a 80 graus Sul.

Do frio extremo passou para o calor extremo da Ásia: a maratona que se seguiu foi a “Angkor Empire Marathon”, em Agosto 2016 na extraordinária cidade perdida de Angkor Wat, em plena floresta tropical.

Em Abril de 2017, teve o grande desafio e privilégio de também ser o primeiro português, juntamente com um outro, a correr a “North Pole Marathon”, junto do Polo Norte geográfico.

Em Junho de 2017, correu a “Perth Marathon” na costa Ocidental da Austrália onde, segundo alguns historiadores, teriam naufragado navegadores portugueses entre 1511 e 1520, tendo sido os primeiros europeus a atingir a Austrália e de onde não puderam sair.

Esta maratona teve um significado muito especial pelo sentimento de missão cumprida de correr nos sete continentes e Oceano Ártico no Polo Norte sendo assim o primeiro português a pertencer ao restrito grupo de corredores “Marathon Grand Slam Club”.

O Marathon Grand Slam Club (TM), foi criado pelo ultra-maratonista internacional irlandês Richard Donovan é composto por corredores que completaram uma distância de maratona de 42,195 km (26,2 milhas) ou mais em cada um dos sete continentes e no Oceano Ártico na Maratona do Polo Norte.

No dia 12 de Maio de 2017, existiam apenas 100 membros no Marathon Grand Slam Club, composto por 80 homens e 20 mulheres.

Os novos membros recebem uma medalha e um certificado.

É isso que se irá passar nesta cerimónia, em que o CNID-Associação de Jornalistas do Desporto e a Câmara Municipal se uniram para contribuírem para esta premiação.

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