Como os milagres não surgem todos os dias, não há dúvida que este dia 28 de Junho de 2017 (véspera de São Pedro) fica marcado por um nu e cru afastamento da final da Taça das Confederações porque Portugal não teve qualquer “chave” para abrir as “portas” de um Chile que, apesar de alguma felicidade (que acompanha quem quer ganhar), mereceu seguir em frente.
Isto porque a formação lusa não “atou nem desatou”, antes se atrofiou, praticamente durante todo o jogo e prolongamento, “queimando-se” de vez na marcação de grandes penalidades, que falhou todas.
A derrota não seria tão deslustrante não fora a “catástrofe” da não marcação de uma única grande penalidade, comprovando-se que a sorte já tida nem sempre está ao pé de nós (deles).
Com Vargas (Chile) e André Silva a abriram as hostilidades, ainda bem cedo, quanto à oportunidades que tiveram (em que os guarda-redes de ambos os lados levaram a melhor) de marcar, a eles se juntaram André Gomes e Bernardo Silva, mas sem resultados.
À medida que o tempo foi passando, o Chile manteve uma toada mais calma mas muito certinha, ante um Portugal que começou a falhar demasiados passes e a deixar-se “cair” na táctica chilena, que conseguiu fechar muito bem as linhas de possíveis golos lusos.
Portugal só surgiu com maior apetência pela baliza contrária quando faltavam quinze minutos para terminar o jogo – altura em que Fernando Santos fez a primeira substituição, como que resguardando-se para um possível prolongamento – mas nem Nani, nem Quaresma resolveram fosse o que fosse.
O nulo no final do tempo regulamentar – e pela forma como Portugal estava a jogar – foi o resultado normal e que acabou por se manter até aos 120 minutos, face a uma perda de rendimento de ambas as partes, até porque Moutinho (também entrado) não resultou e muito menos Gelson que mal teve tempo para “aquecer”.
Vidal ainda atirou ao poste e Rodríguez fez a bola bater na trave enquanto Fernando Santos pareceu querer rezar mas não tinha … terço!
Entrando-se nas grandes penalidades, Portugal foi sempre caindo cada vez mais no abismo: não marcou um único golo fosse de que maneira fosse.
O “espirito” de França’2016 não esteve em campo. Logo, o adeus porque toda a gente estava cansada.
Baixa para o ultimo Jogo – Ronaldo regressa hoje a Espanha.