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Liga NOS – Sporting, 4 –Boavista, 0
Quem tem um Dost arrisca-se a marcar muitos golos e, com isso, ganhar os jogos, o que é o mais importante. E foi assim no Alvalade XXI, com os leões a baterem o Boavista por quatro golos sem resposta.
Durou apenas vinte minutos a resistência dos boavisteiros a um Sporting também pouco esclarecido no início da partida, apesar de logo no primeiro minuto ter disfrutado de uma ocasião de golo, que não se confirmou porque Michael Meira se opôs com um excelente voo a enviar a bola para canto, tendo Ruben Semedo cabeceado ao lado após a respectiva marcação.
Depois de Bruno César (11’) ter cabeceado para fora, dando seguimento a um centro de Schelotto, a dupla Podence-Schelotto voltou a estar em foco (20’) para subir no campo e passar a Alain Ruiz que, na zona frontal do campo junto à linha da grande área, rematou forte demais para Meira “perceber” o que fazer, a não ser ir buscar a bola dentro da sua baliza, no que foi o primeiro golo do desafio e para o Sporting.
Sem desistir, o Boavista tentou reagir e manter o mesma sistema táctico, sem descurar o ataque, embora esbarrasse sempre nos defesas sportinguistas, mas criando, dez minutos depois, uma situação não estranha mas caricata, que foi o defesa Edu Machado a fazer um atraso para o seu guarda-redes sem curar de ver se havia algum adversário por perto. Lesto, Alan Ruiz apanhou a bola e centrou para o meio da área onde surgiu um Bas Dost a grande velocidade e a aumentar o resultado para 2-0.
Mesmo sistema, mesmos artistas e nada de golos nos minutos seguintes, até que Podence teve nos pés o 3-0 (34’) mas, vá lá saber-se porquê, decidiu passar a bola para o outro lado onde não havia ninguém a jeito. Podence que voltou a estar em evidência quando (42’) fez um centro-remate que obrigou Meira a esticar-se e enviar a bola para canto, sem consequências. E chegou-se ao interbalo.
O segundo tempo abriu com mais um golo para o Sporting, o segundo para Dost.
Bruno César infiltrou-se na grande área do Boavista e Bukia “afronta-o” com o pé em falta, que levou Manuel Mota a marcar a grande penalidade.
E aqui a grande “bronca” foi o facto do árbitro, mesmo no enfiamento da jogada, olhar e perguntar ao árbitro assistente se tinha visto se era ou não grande penalidade. Evidente de tornou que o assistente confirmou, apesar de estar muito longe. Deve ser detentor de um olho de lince…
Chamado a marcá-lo, depois dos ensinamentos de Jorge Jesus, Dost enganou o guarda-redes e fez o 3-0 (47’).
O Sporting manteve o domínio, Alan Ruiz voltou a criar perigo mas Meira resolveu, aliás como Dost voltou a resolver ao fazer mais um golo, o terceiro, ao dar o seguimento certo a um passe de morte de bruno César (63’), fazendo subir o placard para 4-0.
Apesar de ainda faltar cerca de meia hora (a que se acrescentaram os 3’ de prolongamento), a verdade é que pouco mais se viu, com a natural queda anímica e física do Boavista, enquanto o Sporting manteve a cadência mais viva, com Schelotto a centrar para Campbell, que obrigou Meira a mais uma boa defesa, ante uma assistência que se cifrou em 42.822 espectadores.
No Sporting, os três golos de Dost, regressando à luta pela bola de ouro na Europa, fizeram do avançado o homem do jogo, com destaque ainda para Bryan Ruiz, Coates, Zeegelaar, Semedo, Schelotto, Alan Ruiz, Podence e Bruno César, enquanto no Boavista se realçam Meira, Renato Santos, Fábio Espinho, Bulos, Edu Machado, Anderson Carvalho e Idris.
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Mário Mota (árbitro de Braga) não teve problemas de maior e bem acompanhado pelos assistentes (Paulo Vieira e José Gomes).
As equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; Schelotto, Coates, Semedo e Zeegelaar; William Carvalho, Bryan Ruiz (Adrien, 62’) e Bruno César Campbell, 75’); Podence (Geraldes, 76’), Alan Ruiz e Bas Dost.
Boavista – Michael Meira; Edu Machado, Lucas, Phillipe Sampaio e Talocha; Idris, Anderson Carvalho (Carraça, 58’) e Fábio Espinho (Schembri, 51’); Bukia (Rochinha, 67’), Renato Santos e Bulos.
Disciplina: amarelo para Edu Machado (16’) e Rochinha (72’).
