Liga NOS – Sporting, 1 – Rio Ave, 0
Um golo solitário de Alan Ruiz (19’) deu ao Sporting uma vitória que o mantém na rota de poder (matematicamente) chegar ao título, pese embora o melhor jogador em campo, este sábado, defronte dos avenses, foi Rui Patrício.
O Rio Ave foi o primeiro a criar perigo, com num remate de Krovinovic (9’) que Rui Patrício defendeu, equipa que manteve a pressão inicial e, em duas novas jogadas, voltou a fazer “estremecer” o último reduto leonino.
O mais flagrante foi o lance orientado por Lionn, que se isolou frente a Patrício e rematou forte fazendo brilhar a categoria do guardião campeão europeu, que teve, logo de seguida, de voar bem alto segurar a bola proveniente do remate da defesa direito avense.
O que quer dizer que os forasteiros foram mais afoitos, criaram uma consecutiva pressão sobre os leões, mas descuidaram-se (em especial Rafa) quando o Sporting abriu o activo, aproveitando uma zona “branca” (de jogadores), com a Rafa a não estar no sítio certo, surgindo um fogoso Gelson sem ninguém pela frente para fazer um disparo pleno de “lume” que Cássio conseguiu defender com dificuldade, para a frente da baliza, com o resto da defesa em “passivo”, o que aproveitou o extremo Alan Ruiz para recargar sem defesa possível.
Ainda em “carga” a partir do golo, os avenses voltaram a colocar à prova a capacidade de Rui Patrício (22’), que defendeu uma bola provinda de Paciência, merecendo o título de melhor jogador em campo, “salvando” uma vez mais um putativo golo à vista.
O Rio Ave manteve a pressão junto da baliza de Rui Patrício, tendo Gelson (40’) subido pela direita, “sem cobertura”, centrando rasteiro para a zona da baliza, onde Dost não chegou a tempo.
Dost que (42’) chegou primeiro à boa e cabeceou la do alto mas para Cássio defender sem problemas.
Passado o intervalo, o segundo tempo teve uma primeira parte ainda de pressão por parte do Rio Ave, ainda que sem perigo de maior para a baliza à guarda de Rui Patrício.
O primeiro quarto de hora foi bastante “morno” e só aos 63’ é que Krovinovic criou perigo junto da baliza leonina, mas sem problemas de maior.
O Sporting “acordou” aos 72’, quando chegou junto à baliza adversária mas que não deu em nada, enquanto se notou que o Rio Ave estava em perda física e anímica, sendo de salientar ainda que a bola ainda entrou na baliza sportinguista mas precedida de um fora-de-jogo.
O Sporting somou três pontos, afinal o que era preciso.
Como se referiu, Rui Patrício foi a figura maior do jogo, ao defender muito e bem, no dia em que completou 400 jogos pelo Sporting e perante uma assistência de 40.053 espectadores.
Depois de Patrício, realce para Bruno César, Coates, Paulo Oliveira, Gelson, Alan Ruiz e Adrien, que não jogará o próximo jogo (Estoril) por ter atingido cunco amarelos. No Rio Ave, Cássio chegou bem par as encomendas e no golo sofrido não teve culpa porque essa foi de Rafa, salientando-se Pedro Moreira, Paciência, Roderick, Krovinovic, Marcelo e Rúben Ribeiro. Registe-se a saída (17’) de Lionn por lesão.
Bruno Esteves (árbitro de Setúbal) não esteve totalmente bem mas não teve interferência no resultado, com os assistentes (Rui Teixeira e Valter Pereira) ao mesmo nível, pese uma outra decisão menos acertada.
As equipas alinharam:
Sporting – Rui Patrício; Schelotto, Coates, Paulo Oliveira e Jefferson; Adrien (Palinha, 80’), William e Bruno César (Bryan Ruiz, 57’); Gelson, Bas Dost e Alan Ruiz (Podence, 64’);
Rio Ave – Cássio; Lionn (Monte), Marcelo, Roderick e Rafa Soares; Tarantini e Pedro Moreira (Jaime, 67’); Gil Dias, Krovinovic, Paciência (Guedes, 76’) e Rúben Ribeiro.
Disciplina: amarelo para Rafa Soares (26’), William (44’), Adrien (55’), Alan Ruiz (57’), Tarantini (60’) e Nuno Monte (73’).