Liga NOS – Benfica, 3 – Arouca, 0
Com dois golos do grego Mitroglou e um golo-chapéu (mas não chovia!) de Carrillo, o Benfica acendeu mais uma vela para manter a liderança na Liga NOS, iniciada que foi a 21ª ronda, e4sta sexta-feira.
Numa partida praticamente dominada pelo Benfica, apesar de várias tentativas de chegar à baliza de Ederson por parte do Arouca, a verdade é que os homens da luz deram conta da partida, aqui e ali recortada com alguns boné momentos de futebol, como na que resultou o terceiro e último golo, obtido por um Carrillo muito mais “frio” do que o habitual (andar a correr de um lado para o outro, querer fazer e perder tudo a só) fazendo um belo chapéu ao guardião, que se adiantou demais e não recuperou a tempo.
Pizzi (5’) deu o primeiro sinal de perigo mas rematou ao lado a passe de Zivkovic e, dois minutos depois, Fejsa atirou à figura do guardião Bolat, que segurou bem, situação que voltou a verificar-se (11’) quando Zivkovic fez algo semelhante.
O Benfica manteve-se em pressão constante, se bem que o Arouca (15’) tivesse criado algum frisson junto da baliza benfiquista ao permitir uma infiltração de Tomané que Nelson Semedo parou com alguma dificuldade, já na pequena área.
Arouca que viu o seu jogador Nuno Coelho, ao tentar desviar a bola (por via aérea), levar a bola à trave da sua baliza (18’) e também a bola no fundo da baliza de Bolat (rematada por Jonas), numa jogada (21’) em que Mitroglou passou a bola mas que estava em posição de fora-de-jogo.
Mas esse facto acabou por, três minutos depois, ter o seu efeito prático, com o Benfica a abrir o “placard” com um bom golo obtido por Mitroglou (agora a valer!), de cabeça, no seguimento de um passe de Jonas, uma dupla que está sempre em forma.
O Arouca voltou a ameaçar ao minuto 38, quando Kuca, a passe de Mateus, rematou forte e obrigou Ederson a uma estirada de se lkhe tirar o chapéu para resolver ao assunto.
Três minutos (41’) depois chegou o caso do jogo: a passe de Kuca, Mateus dominou a bola, colocou-a no chão e avançou para seguir para a áreada bakiza, onde surgiu Mateus, entre Eliseu e Lindelof, que não gostaram da festa e tudo fizeram para lhe tirar a bola, enquanto Ederson saiu das sua zona de conforto e veio ao encontro do avançado do Arouca (na altura já acompanhado por Lindlof e Eliseu, que entretanto recuperaram da asneira feita.
Com isso, chocou com Mateus, colhendo-o na parte posterior da coz, como que “espetando” os pitons na perna. O árbitro não viu e foi preciso ser o árbitro assistente que indicou a falta, sendo atribuído ao guardião benfiquista o cartão vermelho directo como definem as regras, pelo que perfeito.
Um prenúncio não positivo para o Benfica, face à importância do jogo da 22ª jornada, onde irá defrontar o Sporting de Braga.
No tempo complementar, embora descendo um pouco o ritmo de jogo, o Benfica como que resolveu tudo á passagem do 48º minuto, quando Carrillo, com o brilhante chapéu a Bolat, depois de se isolar a passe de Pizzi, chegou ao 3-0, que foi definitivo.
O Arouca continuou a não baixar os braços e deu boa luta a um Benfica que, de vela em vela, se mantém a comandar o campeonato, na procura do “tetra”, tendo agora que se “haver” com o F.C. do Porto, já que o Sporting se encontra algo longe (dez pontos), embora ainda faltem 13 jornadas.
Quem continua em alta são os associados e os adeptos do Benfica que, desta vez, levaram 46.256 espectadores ao Estádio da Luz.
No Benfica sobressaíram Mitroglou (mais dois golos), Carrillo, Eliseu, Nélson Semedo, Zivkovic, Fejsa (Luisão e e Lindelof foram os responsáveis pela expulsão de Ederson, dado que não estavam nos locais onde deviam estar) e Pizzi, enquanto no Aroura Bolat foi grande mas não chegou, Mateus, Kuca, Nelsoin Coelho e Adilson foram os melhores, numa defesa que foi bastante permeável e criou abertas, que o Benfica não desperdiçou.
Manuel Mota (Braga) teve altos e baixos, mais estes, com critérios diferentes para faltas iguais, não viu a falta mais grave (Ederson) quando estava por perto, e pautou a sua exibição como mediana, embora os assistentes tivessem estado melhor.
Constituição das equipas:
Benfica – Ederson (Júlio César, 42’); Nélson Semedo, Luisão, Lindelof e Eliseu; Zivkovic, Fejsa, Pizzi (Filipe Augusto, 78’) e Carrillo; Jonas (Raul Jimenez, 66’) e Mitroglou (saiu ao 42º minuto quando da expulsão de Ederson).
Arouca – Bolat; Vargas, Jubal (Nuno Valente, 80’), Velásquez e Nelsinho; Nuno Coelho, André Santos e Adilson (Crivellaro, 45’); Mateus (Walter, 62’), Tomané e Kuca.
Disciplina: Vermelho para Ederson (42’); Amarelo Adilson (29’) e Tomané (52’).