Portugal cumpre hoje o primeiro de três dias de luto nacional decretados pelo Governo pela morte do ex-Presidente da República Mário Soares.
Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em Lisboa, em 7 de dezembro de 1924, morreu este sábado dia 7 de Janeiro de 2017 pelas 15 horas e 28 minutos, com 92 anos no Hospital da Cruz vermelha em Lisboa onde estava internado desde o mês de dezembro de 2016.
Fundador do Partido Socialista (PS), Mário Soares foi um dos políticos mais presentes na história contemporânea de Portugal, e uma das personalidades políticas portuguesas com maior reconhecimento internacional, do século XX, primeiro a quando da resistência ao anterior regime, depois como Primeiro Ministro e mais tarde como Presidente da República.
Foi três vezes primeiro-ministro de Portugal, cumpriu dois mandatos como Presidente da República Portuguesa, mas também esteve ligado, então como Ministro dos Negócios Estrangeiros, ao controverso e problemático processo de descolonização.
Mário Soares fica ligado ao momento histórico nos anos oitenta, o processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) que ele subscreveu, enquanto primeiro-ministro, o Tratado de Adesão à CEE.
Esta segunda feira o cortejo fúnebre de Mário Soares, começa pelas 10:30, da casa do antigo Presidente da República, no Campo Grande até Mosteiro dos Jerónimos.
O cortejo, passa pelos os Paços do Concelho, onde fará uma paragem, para ser feita a passagem do caixão do carro funerário para armão da Guarda Nacional Republicana e onde estarão presentes membros da família, o presidente da autarquia, Fernando Medina, vereadores e outros autarcas.
O corpo ficará em câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro dos Mosteiro dos Jerónimos, para receber a homenagem dos portugueses (até à meia-noite desta segunda-feira e na terça-feira das 8h00 às 11h00).
Amanhã, terça-feira é o dia do funeral, o cortejo sai do Mosteiro dos Jerónimos para o Cemitério dos Prazeres. No trajecto o corteja, vão efectuar paragens frente ao Palácio de Belém, à Assembleia da República, Fundação Mário Soares e também na sede do Partido Socialista, no Largo do Rato.
