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TAÇA CTT – Benfica, 4 – Vizela, 0
Com a goleada infligida ao Vizela, o Benfica teve em Jonas o obreiro mor para se manter no passeio da fama, isto é, chegar às meias finais da Taça da Liga/CTT, ainda que se tenha que haver com um Guimarães que, no Castelo, não se deixar vencer facilmente.
Dominando tudo e todos desde o apito inicial do árbitro, o Benfica mostrou outra dinâmica mais activa, para o que contribuiu o regresso de um Jonas … à Jonas, ou seja, o marcador de serviço na formação benfiquista.
Jonas que teve oportunidade de abrir o activo logo aos três minutos de jogo quando, dando seguimento a um centro de Zivkovic, rematou forte, sem deixar cair a bola no chão, que levou o esférico a passar a milímetros acima da barra.
E voltou ainda a ter (8’) outra oportunidade quando, a passe de Mitroglou, rematou ao lado mas numa situação de desequilíbrio.
O facto do jogo, em termos de arbitragem, surgiu (12’) quando Zivkovic caíu dentro da área vizelense, em despique com Homero, tendo o árbitro assinalado um livre fora da área, ficando com a sensação de que não houve falta e, se a houvesse, seria grande penalidade porque dentro da área.
Sempre com o pendor atacante do Benfica – com esporádicas tentativas dos vizelenses chegarem à baliza de Ederson – Mitroglou esteve perto de abrir o activo (26’) quando fez uma recarga a uma defesa do guardião Pedro Albergaria, seguindo a bola para canto.
E foi precisamente no seguimento do canto que o Benfica fez o 1-0, pelo mesmo Mitroglou, desta vez saltando mais alto que toda a gente e cabeceando sem problemas no meio da “floresta” de defesas ali plantados.
Após o golo, o Benfica “aligeirou” um pouco a pressão e permitiu ao Vizela avançar mais um pouco no campo mas, ainda assim, sem conseguir provocar qualquer “pânico” junto de Ederson, que teve uma noite descansada.
Jardel (41’), no seguimento de um pontapé de canto, cabeceou muito bem mas o guarda-redes estava lá e defendeu.
No segundo tempo, Lisandro chegou ao 2-0, de cabeça, também no seguimento de um canto marcado por Pizzi (48’) e pouco depois (56’) o 3-0 foi uma realidade, com Jonas a confirmar-se como um goleador de eleição, desta vez na marcação de um livre frontal para a baliza, fazendo a bola passar por cima da barreira e bem longe do guardião Pedro Albergaria, que ainda esboçou um voo para lá chegar a tempo.
Aproveitando a embalagem, Jonas bisou (59’) e fechou a conta no 4-0, com um golo de cabeça, fazendo o pequeno desvio da trajectória do passe feito por Zivkovic.
Com este golo, o Vizela “acabou” quase por completo mas ainda teve força anímica para, por intermédio de Luís Ferraz, fazer o primeiro remate à baliza de Ederson, que acolheu a bola sem dificuldade.
Perante cerca de 19 mil espectadores presentes, a mais baixa lotação do estádio da Luz, sobressaíram os já referidos Jonas, Mitroglou e Lisandro, os autores dos golos, a que se juntaram Samaris, Carrillo, Zivkovic, Pizzi e Jardel, enquanto nos vizelenses Pedro Albergaria foi o melhor, com destaque ainda para Luís Ferraz, Lamelas, Kukula, Homero e Sousa.
Manuel Oliveira (Porto) teve um jogo calmo em termos globais e uma boa parceria dos assistentes Pedro Ribeiro e Paulo Vieira, numa partida em que, saúde-se o fair play, não foram mostrados cartões a ninguém.
Constituição das equipas:
Benfica - Ederson; André Almeida, Jardel, Lisandro e Yuri Ribeiro; Zivkovic, Carrillo, Samaris e Pizzi (André Horta, 60’); Jonas (Rafa, 76’) e Mitroglou (Luka, 66’).
Vizela – Pedro Albergaria; Dani Coelho, João Cunha, Alex Porto e Elízio; Luís Ferraz e Diogo Lamelas (Filipe Augusto, 60’); Homero (Helinho, 60’), Tiago Ronaldo (Pinto, 54’) e João Sousa; Kukula.
