TAÇA CTT – Benfica, 1 – Paços Ferreira, 0
Somando três pontos na primeira jogada do grupo onde está inserido (D), o Benfica.
“selou” da melhor forma a admissão ao primeiro lugar, com três pontos que podem fazer a diferença para chegar às meias finais, pese embora o Guimarães, em especial, possa “atrapalhar”, até porque receberá os encarnados na ultima ronda, em 11 de Janeiro próximo.
Dominando (a bola) em quase toda a linha, a equipa de Rui Vitória encontrou múltiplas dificuldades quando entrava no meio campo dos pacenses que, muito “arrumadinhos”, fecharam os “corredores” de acesso à baliza, o que atrasou – e bastante – a inauguração do marcador.
O Benfica entrou de rompante e Cervi, Luisão e Jimenez foram os “pivots” em grande actividade que, entre os quatro e seis minutos, estiveram à b eira de abrir o activo, só não se verificando à excelente exibição do guardião pacense, Mário Felgueiras, que evitou o pior.
A primeira grande oportunidade surgiu aos 12’, quando Rafa entrou velozmente na pequena área pacense e rematou forte, no seguimento de uma jogada com Jimenez, obrigando Mário Felgueiras a uma excelente defesa.
O Benfica continuou a pressionar mas a defesa do Paços esteve sempre atenta e parecia não ter “iluminação” suficiente para chegar ao golo, pese embora tenha tido a bola mais tempo do seu lado, as melhores oportunidades decorrentes de mais remates à baliza. Mas isso, como se tem referido várias vezes, pode não chegar para ganhar.
Aos 34’ Jimenez voltaram a tentar o golo mais Mário Felgueiras estava atento e agarrou com facilidade.
Mas cinco minutos depois Cervi começou a dar cabo das “esperanças” do Paços, ao marcar o primeiro (e único) golo do jogo – que valeu três pontos – depois de alguma confusão na pequena área da baliza do Paços, no seguimento de uma jogada pela esquerda, com Guedes a avançar sem obstáculos, fez o remate que o defesa Miguel Vieira defendeu quase em cima da linha de baliza, mas a bola foi para fora da pequena área e, mas sobras, Cervi aproveitou para rematar – de “raiva” – a bola que o guarda-redes não conseguiu desviar, fazendo o 1-0.
Um golo muito “cirúrgico”, a seis minutos do intervalo, um momento entendido como eficaz em termos psicológicos para os jogadores.
No segundo tempo, o jogo manteve-se “vivo”, ainda que mais lento aqui e ali, porquanto, em termos físicos, as duas formações começaram a dar nota de cansaço, ainda que o Benfica continuasse à procura do segundo e o Paços do empate.
Gonçalo Guedes (55’) e Jimenez (na mesma jogada) estiveram à beira de marcar mas a defesa e o guarda-redes não deixaram, surgindo a maior oportunidade (80’) e para o Paços de Ferreira quando Gleison fez um remate de longe mas cheio de “fogo” com o senão de ter ido à figura de Ederson, na sequência de um contra-ataque bem executado pelos homens da terra das mobílias em que o Benfica “facilitou”.
Um resultado que é justo e premeia quem mais jogou e, também, os 32.945 espectadores presentes.
Realce para Luisão, Fejsa, Cervi, Rafa, Jardel, Gonçalo Guedes, Jimenez e Nélson Semedo, salientando-se o regresso aos relvados do avançado Jonas, o que pode ajudar mais no ataque, já que daqui para a frente tudo vai “doer” mais e qualquer falha pode ser a morte do artista.
Chefiada por Fábio Veríssimo (Leiria), que teve um jogo calmo em termos globais e uma boa parceria dos assistentes Paulo Soares e Pedro Felisberto, a formação de árbitros deixou jogar e menos falta ou mais falta por assinalar não teve qualquer impacto negativo, até porque pos jogadores também colaboraram.
Constituição das equipas:
Benfica - Ederson; Nélson Semedo, Luisão, Jardel e André Almeida; Celis (André Horta, 73’), Fejsa, Rafa (Jonas, 58’) e Cervi; Gonçalo Guedes e Raúl Jiménez (Mitroglou, 69’).
Paços Ferreira – Mário Felgueiras; Francisco Afonso (Bruno Santos, 69’), Ricardo, Miguel Vieira e Filipe Ferreira; Mateus, Pedrinho e André (Vasco, 79’); Ricardo Valente, Ivo (Gleison’59’) e Welthon.
Disciplina: cartões amarelos para Ivo (10’) e Bruno Santos (75’).
Artur Madeira
Restantes jogos desta quinta-feira:
Setúbal, 1 – Arouca, 0 (grupo A)
Moreirense, 3 – Belenenses, 3 (B)
F. C. Porto, 1 – Feirense, 1 (B)
Sporting Braga, 1 – Rio Ave, 2 (C)
Sporting Covilhã, 1 – Marítimo, 1 (C)
