Sexta-feira 22 de Novembro de 2024

Uma vitória para ficar a dois pontos do top one

SportingSetubal_H0P6856Liga NOS – Sporting, 2 – Vitória de Setúbal, 0

Um golo, em bom estilo, do médio William aos seis minutos de jogo, serviu como um tónico especial que acabou por incluir na linearidade da exibição leonina, que rematou que se fartou mas apenas por duas vezes a bola entrou na baliza.

Na primeira jogada, o Sporting subiu tão rapidamente que (30’’) Gelson “galgou” pela ala direita, perto da linha de cabeceira centrou com maestria para Dost rematar forte e obrigar o guardião Varela a salvar o que seria o primeiro golo com uma defesa magistral.

Poucos minutos depois (4), Gelson voltou a fazer o mesmo mas, desta vez, para os pés de Adrien, com Varela a safar, com alguma dificuldade, para canto.

Logo de seguida (6’) chegou o golo de abertura, com William a elevar-se mais do que toda a gente e provocar um pequeno desvio, com a cabeça, na direcção do esférico, levando a bola para dentro da baliza de um Varela sem qualquer hipótese de reagir, porquanto estava junto do poste contrário.

Depois de duas oportunidades criadas, à terceira o Sporting acertou no alvo e aumentou a auto estima para continuar a superioridade que detinha e que manteve praticamente durante a primeira parte, pese embora tenha sofrido um outro “calafrio” por inércia e, como habitual, o não desembaraçar-se, por parte de alguns jogadores, da bola no imediato.

A vencer tão cedo e sabendo que podia ficar apenas a dois pontos do Benfica (que perdeu na Madeira, frente ao Marítimo), estava dado o mote para isso se concretizar, o que se foi acontecendo ao longo de um jogo em que dominou na maior parte do tempo.

Dost (13’) cabeceou ao lado, Bruno Cesar (27’) centrou para a pequena área, Varela defendeu mas nºão seguriou a bola e Bryan Ruyz esteve à beira de elevar a contagem para Adrien (32’), lançar um pontapé “bomba” que Varela, de novo, voou e desviou a bola para canto apenas por alguns milímetros.

Na marcação do canto, Dost subiu mais alto do que toda a gente e cabeceou para o 2-0, que não foi considerado porque o árbitro marcou uma falta contra o Sporting, ao que parece por ter considerado que Dost se apoiou nas costas de um defesa setubalense. Ficou a dúvida.

Mas o 2-0 estava por tempo mínimo, tendo acontecido quando (36’) Bruno César, na marcação de um livre directo, fez a bola entrar directamente na baliza de Varela, que nem esboçou a defesa dado que a bola, rematada em arco, foi entrar no lado contrário onde estava o guardião vitoriano.

Com uma supremacia acentuada do Sporting, Bruno César esteve (42’) à beira de poder subir para o 2-0, quando, com o pé “cego” (direito) fez um remate que passou a milímetros do poste.

No segundo tempo, o Vitória de Setúbal equilibrou mais o jogo – o Sporting entrou mais “descansado” – e obrigou a defesa leonina a estar atenta em várias ocasiões, em especial quando Nuno Santos (60’) cabeceou à “queima” e obrigou Patrício a uma magnífica estirada, ficando a bola, no entanto, à mercê de Pedro Pinto, que rematou de pronto e obrigou Patrício a outra excelente defesa, mantendo inviolável a sua baliza.

Pouco depois Bruno César isolou-se, chegou ao pé de Varela mas este voou até aos seus pés e evitou o que seria evidente.

O Vitória continuou a porfiar para tentar obter o golo de honra, mas de nada valeu SportingSetubal_H0P7851o esforço dos jogadores que contribuíram para isso, até porque o Sporting não permitiu veleidades, tendo até aproveitado uma nova estratégia depois das saídas de Gelson, Adrien e Bruno César, para descansarem mais um pouco antes do último encontro da fase de grupos da Liga dos Campões, quarta-feira contra o Légia de Varsóvia, onde os leões não podem perder sob pena de serem afastados também da Liga Europa.

No Sporting, realce para Gelson, o grande motor de toda a movimentação da equipa, realçando-se também a excelente exibição (e golo) de Bruno César, além de João Pereira, Zeegelaar, Dost, Adrien, Dost, Bryan Ruiz e William Carvalho.

No Setúbal, salienta-se a actuação de Bruno Varela, o guarda-redes, Frederico Venâncio, Pedro Pinto, André Claro, Nuno Santos e Fábio Cardoso.

Rui Costa (Porto), apesar da decisão que deixou dúvidas de anular o golo obtido por Bas Dost, no segundo tempo, por indicação do assistente no lado da bancada poente quando estava mais próximo da jogada e da área, não complicou e deixou jogar, com os assistentes Bruno Rodrigues (este o da informação ao árbitro no caso Dost) e Tiago Costa cumpriram em bom plano.

De salientar ainda a homenagem, singela mas sentida, à equipa brasileira do SportingSetubal_H0P7258Chapecoense, que os 43.366 espectadores presentes no estádio tributaram aos jogadores desta equipa que faleceram no recente desastre aéreo.

As equipas alinharam:

Sporting – Rui Patrício; João Pereira, Coates, Rúben Semedo e Zeegelaar; William Carvalho, Adrien (Elias, 76’) e Bruno César (Campbell, 71’); Gelson (Markovic, 85’), Bas Dost e Bryan Ruiz.

V. Setúbal –Bruno Varela; Pedro Pinto, Fábio Cardoso, Frederico Venâncio e Vasco Fernandes; Amaral, Agu e Costinha; Nuno Santos (Arnold, 69’), Vasco Costa (Santana, 66’) e André Claro (Edinho, 80’).

Disciplina: amarelo para Pedro Pinto (22’), William (59’) e Aku (65’).

 

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