Sábado 01 de Novembro de 6290

Benfica aproveitou a “manteiga” madeirense

Final da Taça de Portugal 2013_14#Taça Placard – Benfica, 6 – Maritimo, 0

Não havendo dúvidas quanto à superioridade do Benfica, também não as haverá se se disser que os seis golos sofridos pelo Marítimo tiveram como base sucessivos erros da defesa (Patrick Vieira foi a grande figura neste aspecto, com uma noite mais negra que o negro).

Com apenas minuto e meio de jogo, o Benfica chegou ao 1-0 precisamente por num conjunto de falhas no lado direito da defesa, que são soube afastar a bola para canto e permitiu a recuperação benfiquista, chegando a bola a Cervi que, com um pontapé colocado e em arco levou a bola a entrar junto ao poste mais longe, com Gottardi, que estava do outro lado, a vê-la passar.

Por outro lado, Carlos Xistra (árbitro) também andou mal (várias vezes) ao não assinalar (5’) uma grande penalidade contra os madeirenses, dado que o defesa da equipa visitante lançou as pernas a Gonçalo Guedes e não à bola, dado que esta já tinha passado para a frente.

Nesta altura ainda não chovia mas parecia que o campo estava cheio de “manteiga”!

O Benfica, como lhe competia, carregou sempre mais (no final da primeira parte a vantagem foi de 78%/22%) e em bom ritmo – o que o Marítimo também tentou seguir mas não conseguiu (a defesa “estragou” sempre a possibilidade de chegarem ao golo) – chegar a sítio nenhum.

Carlos Xistra (16’) voltou a estar desatento, quando um defesa insular cometeu falta dentro da área e o árbitro nada marcou.

Sálvio (24’) aproveitou a oportunidade para rematar à baliza mas Gottardi estava atento e defendeu bem, o que voltou a verificar-se (35’) quando Pizzi obrigou o guardião madeirense a uma boa defesa.

Mas (38’) o Benfica chegou ao 2-0, por Pizzi, que aproveitou um passe vindo de Sálvio, que ganhou a bola a um defesa mas em falta (“atirou” o defesa para além da linha final), que Xistra não assinalou, chegando a bola a Pizzi que obteve um golo de belo efeito, isto depois de, três minutos antes, ter obrigado Gottardi a uma excelente defesa.

Aproveitando a oportunidade de desnorte por parte da formação madeirense, o Benfica chegou ao 3-0 (43’), com um golo obtido pelo grego Mitroglou, que cabeceou em voo, depois de um passe proveniente de Sálvio, do outro lado do campo, ante a passividade da defesa do Marítimo.

No resumo da primeira parte, o Benfica fez 11 remates, 8 dos quais à baliza de Gottardi, tendo marcado três golos, o que foi uma média razoável.

No tempo complementar a toada manteve-se e (53’) o Benfica chegou ao 4-0, de novo por Mitroglou, que apenas empurrou a bola para dentro da baliza, se oposição, onde Patrick Vieira foi o “mártir”. Uma noite para esquecer para o defesa maritimista.

Quinze minutos depois (68’), o defesa Samuel defendeu a bola com a mão, quando seguia para golo, pelo que foi expulso e assinalada respectiva grande penalidade contra o Marítimo.

Chamado a marcar, Raul Jimenez – que tinha entrado há pouco tempo – não falhou e colocou no resultado em 5-0.

Com dez unidades e com uma defesa toda “amanteigada”, por certo que a situação favorável ao Benfica, que ainda marcou (88’) o sexto golo por Gonçalo Guedes (que antes teve algumas oportunidades mas que não conseguiu concretizar), depois de um passe de Pizzi, no seguimento de um pontapé de canto.

E o Benfica seguiu para os oitavos de final, onde já se encontravam a Académica (afastou o Feirense nas grandes penalidades), o Estoril (bateu o Cova da Piedade (2-0), a Sanjoanense (mandou embora o Gil Vicente por 1-0), o Sporting (mandou o Praiense para fora das quatro linhas por 5-0) e o Chaves (chutou o Porto para fora nas grandes penalidades), estando os restantes jogos destes dezasseis avos marcados para este domingo.

Salvio, Gonçalo Guedes, Luisão, Mitroglou, Eliseu, Pizzi e Cervi foram os melhores no Benfica, enquanto no Paços referência para o guardião Gottardi, bem acompanhado por Maurício, Ghazaryan, Fransergio, Edgar Costa e Dyego Sousa

Carlos Xistra (Castelo Branco) deixou jogar, mostrou cartões a mais, falhou na apreciação das grandes penalidades que não marcou, tendo tido boa colaboração dos assistentes Jorge Cruz e José Braga.

Constituição das equipas:

Benfica – Júlio César; Nélson Semedo, Luisão, Lindelof e Eliseu; Sálvio (Carrillo, 71’), Pizzi, Samaris e Cervi (Rafa, 69’) ; Gonçalo Guedes e Mitroglou (Raul Jimenez, 56’).

Marítimo – Gottardi; Samuel, Maurício, Deyvison e Patrick Vieira; Fransérgio, Erdem Sen e Ghazaryan (Jean Cleber, 72’); Edgar Costa (Armindo Furtado, 64’), Djoussé (Dyego Sousa, 41’) e Xavier.

Disciplina: Vermelho directo para Samuel Santos (68’) por ter defendido com a mão para evitar o golo) e amarelos para Cervi (13’), Dyego Sousa (41’), Deyvison Sousa (72’), Maurício (76’), Fransergio (81’)

 

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