João Sousa e Gastão Elias vincaram a superioridade de Portugal no encontro de pares da ronda com a Eslovénia, em Viana do Castelo, que garantiu à selecção nacional a permanência no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis.
“Fomos um par muito mais forte e experiente”, começou por dizer João Sousa, admitindo que o par português, vitorioso frente aos eslovenos Zemlja e Desman, por triplo 6-4, teve um relaxamento na terceira partida.
Gastão Elias afinou pelo mesmo diapasão, reconhecendo que Portugal controlou o encontro “do início ao final”, sem que tivesse estado “em apuros”.
“Fomos superiores em praticamente tudo e não senti que, em qualquer parte do encontro, tivéssemos tido a necessidade de puxar os galões. É verdade que no terceiro ‘set’ tivemos um ‘break’, talvez porque baixámos um pouco de intensidade, mas nunca sentimos em grandes dificuldades”, afirmou o número dois português.
João Sousa e Elias - não actuam este domingo, como assumiu Nuno Marques, dando lugar a Pedro Sousa e João Domingues.
“Fizemos um bom trabalho O objectivo era mantermo-nos no Grupo I. À partida, era uma ronda fácil, mas as coisas não foram assim tão fáceis como podem parecer. Estamos contentes pela vitória”, disse João Sousa.
Nos jogos iniciais, em singulares, Gastão Elias derrotou o esloveno Grega Zemlja, por 6-4, 7-6 (7-1) e 6-4, garantindo uma vantagem de 2-0 a Portugal, após a primeira jornada. O número dois nacional e 61º jogador mundial venceu o principal tenista da Eslovénia, que ocupa a 158ª posição da hierarquia, em duas horas e 25 minutos.
No primeiro encontro, João Sousa venceu Tom Kocevar-Desman, por 6-7 (5-7), 7-6 (7-3), 6-2 e 6-1, o que “desbloqueou” o caminho para o triunfo final e o cumprimento do objectivo.
