Concluído, ainda que não totalmente, o primeiro período da Liga NOS’2016/17, o
Sporting começou já a assumir mais dois recordes: o de Jorge Jesus ter completado doze jogos com igual número de vitórias e o facto de ser a primeira vez que estar no comando, isolado, à terceira jornada, desde que o triunfo começou a valer três pontos.
No que foi o jogo da jornada e depois de a ter iniciado com alguma apatia – o que redundou num golo para o F. C. do Porto, que entrou muito rápido, com a bola bem controlada por todos os jogadores, querendo, quiçá, começar a resolver o jogo a seu favor, face a ter chegado ao 1-0 aos 8’ de jogo – o Sporting teve de mudar de atitude, trocar algumas pedras e encarreirar melhor para a baliza à guarda de Casillas.
E se assim foi pensado, a verdade é que demorou apenas seis minutos o chegar ao empate, numa altura em que aproveitou um livre junto à linha da grande área portista, beneficiando de um binómio azar/sorte que acabou por favorecer os leões.
Livre marcado por Breuno César, bola na trave (azar), domínio da bola, com o peito, por Gerson, que rematou para a baliza mas a bola não chegou a ultrapassar a linha de golo (azar), com Casillas a tentar chegar a tempo de a afastar da zona perigosa onde se encontrava e, finalmente, com Slimani (oportuno/sorte) a desfazer as dúvidas e enfiá-la de vez na baliza.
A partir daí, o Sporting passou a comandar o jogo, demorou mais 13’ para chegar ao 2-1 (agora sim, Gelson atirou e a bola entrou mesmo à primeira), liderança que durou até a meio da segunda parte, quando o Porto tentou equilibrar mas não conseguiu, face às alterações verificadas pelos leões.
O primeiro derby entre os principais candidatos ficou em Lisboa, numa partida em que a arbitragem pecou por alguns erros de pouca monta em termos técnicos mas esteve menos bem no capítulo disciplinar.
No resumo da jornada, destaque para a goleada caseira (5-3) do Guimarães ao Paços de Ferreira, se bem que os triunfos do Belenenses (1-0 no Tondela), do Braga (3-1 no Estoril), do Marítimo (1-0 no Moreirense) e do Benfica (3-1 no Nacional) merecem um realce especial porque concretizadas fora de casa.
O único empate (2-2) verificou-se no Boavista-Chaves e nos triunfos em casa, para além do Guimarães, o destaque vai – além do Sporting – para o Vitória de Setúbal sobre o europeu Arouca (2-0), que esteve à beira de entrar na fase de grupos, acrescentando-se o do Rio Ave (1-0 ao Feirense).
Foram marcados 28 golos, o que dá uma média de três e picos golos por jogo, o que se pode considerar muito bom.
Na classificação, o Sporting lidera à 3ª jornada, com 9 pontos, seguindo-se o Benfica, Setúbal e Sporting de Braga (7), Guimarães e F.C. Porto (6), Boavista (5), Moreirense, Rio Ave e Belenenses (4), Arouca, Feirense e Marítimo (3), Chaves (2), Paços Ferreira e Tondela (1), Nacional e Estoril, com 0. Entretanto, o Nacional e o Chaves têm menos um jogo, que será realizado no próximo domingo, para acerto do calendário.
Nos marcadores, Marega (Guimarães) vai na frente, com 3 golos marcados, seguido de Jiménez (Benfica), André Claro (Setúbal), Pedro Santos (Sp. Braga), André Silva (F.C. Porto) e Pedrinho (Paços ferreira), todos com 2.
Esta semana será de descanso – a selecção vai efectuar dois jogos, um particular e outro para apuramento para o mundial – e no fim-de-semana de 9 a 12 de Setembro os jogos da 4ª ronda são os seguintes: Arouca-Benfica, Belenenses-Nacional, Chaves-V. Setúbal, Feirense-Tondela, Marítimo-Rio Ave, Sp. Braga-Boavista, Paços Ferreira-Estoril, F.C. Porto-V. Guimarães e Sporting-Moreirense.
Dois destaques: a viagem do Benfica ao europeu Arouca (e recorde-se o resultado da época passada), o mais que provável quente Porto-Guimarães e o que também poderá ser morno/quente Sporting-Moreirense, com o Sporting a ser o primeiro dos grandes a jogar duas vezes seguidas em casa. Benefício ou … nem por isso. Logo se verá!