Derrotando a Alemanha por 2-0, a França junta-se a Portugal na final do Europeu francês, com a armada portuguesa toda “artilhada” para fazer a festa, no que será a segunda presença na final desta competição depois de, em Lisboa (2004), ter perdido para uma “simples” Grécia.
A “história” dos jogos com os franceses também é péssima – há 40 anos que não se vence o país do Galo – de nada valendo o nosso “galito” de Barcelos, que não tem tido “papo” que chegue para derrotar os franceses.
Em 1984 fomos afastados pela França nas meias-finais (2-3), tal como em 2000, quando se perdeu por 1-2.
No domingo será a terceira vez que Portugal e França discutem o título, desta vez apenas a dois e sem mais “tempo” para jogar do que aquele que o árbitro determinar.
Na outra meia-final, esta quinta-feira, pode dizer-se que a Alemanha dominou territorialmente (posse de bola de 69%), fez oito remates à baliza dos franceses e não conseguiu qualquer golo, enquanto os franceses remataram oito vezes e fizeram dois golos, afinal o que faz toda a diferença.
Griezmann foi o “carrasco” dos alemães, primeiro de grande penalidade (a castigar uma mão de um defesa alemão na sua área), quando a primeira parte já estava em descontos (45+2’); depois com uma recarga a uma bola que veio da defesa alemã, com Neuer a ter alguma culpa por não ter socado a bola mas antes desviá-la para perto do jogador francês, que não se fez rogado para chegar ao 2-0 (72’).
Não é quem mais tempo tem a bola em seu poder que ganha mas antes quem marca mais. Sem tirar nem pôr. Mas Lloris (guardião francês) teve que se impor nos minutos finais com duas defesas de grande calibre.
Venha agora o Portugal-França, no domingo (20 horas) para a tira teimas. A favor de Portugal, como sempre pensou Fernando Santos.