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Jo-Wilfried Tsonga, 7º mundial, comunicou à organização do Millennium Estoril Open a impossibilidade de participar na segunda edição do único evento português no calendário do ATP World Tour – que arranca este sábado e decorrerá até 1 de Maio, no Clube de Ténis do Estoril.
De acordo com João Zilhão, director do torneio, “Jo-Wilfried Tsonga comunicou-nos a sua desistência, afirmando que não está devidamente recomposto dos problemas físicos que o têm afectado”, tendo acrescentado que “infelizmente, como se tem visto com alguma frequência este ano no circuito, é uma situação que acontece e temos de respeitar a decisão dos jogadores em preservar a sua condição física. Ele estava com muita vontade de vir conhecer o novo torneio no coração do Estoril e até já tinha elogiado muito as campanhas de promoção do torneio que o envolvem, mas confessou-nos que não poderia estar a cem por cento, mesmo que começasse a jogar apenas na quinta-feira”.
Em função disto, João Sousa, o melhor português de sempre, passou a ser o quarto cabeça-de-série, com a vantagem de ficar isento da ronda inicial, pelo que só entrará em competição na quarta ou quinta-feira.
Os outros dois convidados são os portugueses Gastão Elias e Frederico Silva, este último também em pares, formando dupla com o britânico Kyle Edmund.
Por força desta desistência, João Zilhão promoveu a atribuição de mais um wild card – o último dos três que havia disponíveis inicialmente – tendo beneficiado o espanhol Fernando Verdasco (86º ATP)
No site do evento, João Zilhão referiu, a propósito, que“ Fernando Verdasco tem mostrado estar a regressar ao seu melhor ténis e é sempre um nome muito popular entre o público, não só por apresentar credenciais de top 10 mas também pelo seu ténis espectacular”.
Segundo o esmo site, “Fernando Verdasco é uma das grandes figuras do ténis espanhol da última década. O trajecto ascensional do madrileno, adepto confesso do Real Madrid e que em tempos chegou a ser catalogado de ‘Cristiano Ronaldo’ do ténis em virtude das semelhanças quanto ao estilo adoptado, conheceu um salto decisivo entre 2008 e 2009. Aproveitando a ausência de Rafael Nadal da final da Taça Davis frente à Argentina, o esquerdino vestiu a pele de herói em Mar del Plata e deu o ponto da vitória à sua selecção. Dois meses depois, a 2 de Fevereiro de 2009, estreava-se no top 10 mundial – após um inesquecível Open da Austrália do qual apenas saiu derrotado numa épica meia-final frente a Rafael Nadal, concluída em cinco partidas e somente ao cabo de 5h14m. Posteriormente fixou o seu melhor ranking na 7ª posição em singulares e na 8ª em pares (ganhou um título da variante no Masters – ATP Finals de 2013, ao lado de David Marrero). Ocupa actualmente a 86ª posição na tabela individual e joga esta tarde os quartos-de-final no evento do ATP World Tour que se joga em Bucareste.
Este ano, destacou-se também ao derrotar Rafael Nadal em cinco sets no Open da Austrália. Com um ténis explosivo e musculado, assente num grande serviço e numa portentosa direita em topspin, o veterano espanhol (32 anos) conta com seis títulos em dezanove finais de singulares no ATP World Tour e com sete troféus em doze finais de pares.
Em Portugal, Fernando Verdasco jogou no Jamor diante de Juan Martin del Potro a final da edição de 2011 do anterior torneio do ATP World Tour realizado em solo luso”.
